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18/03/2024
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Dose de reforço passa a ser aplicada seis meses após a segunda

“Este é um apelo que a gente faz: Que as pessoas possam verificar seu cartão de vacina e fazer o calculo. Se você já tomou a vacina há pelo menos dois meses, está apto A tomar a segunda dose” Fabiano dos Anjos, diretor da vigilância epidemiológica.

Medida vale a partir desta sexta-feira (29), contemplando os grupos de idosos com 60 anos ou mais e de trabalhadores da saúde.

A Secretaria de Saúde anunciou ontem quinta-feira (28), a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid 19 em idosos com 60 anos ou mais e profissionais de saúde que completaram o ciclo vacinal há pelo menos seis meses. Até o momento, a dose de reforço já foi aplicada em 108.866 pessoas.

São aproximadamente 85 mil pessoas que englobam esse público. Idosos devem levar documento de identidade com foto e o cartão de vacina. Os profissionais de saúde também devem comparecer com um documento que comprove o vínculo, como crachá, carteira de trabalho ou contracheque, além do comprovante de vacinação.

“Este é um apelo que a gente faz: Que as pessoas possam verificar seu cartão de vacina e fazer o calculo. Se você já tomou a vacina há pelo menos dois meses, está apto A tomar a segunda dose” Fabiano dos Anjos, diretor da vigilância epidemiológica.

Em coletiva de imprensa, os gestores da pasta também informaram que cerca de 400 mil brasilienses já estão aptos a serem vacinados com a segunda dose. Isso ocorre porque o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas Pfizer-BioNTech e AstraZeneca passou a ser de oito semanas (56 dias).

“Este é um apelo que a gente faz: que as pessoas possam verificar o seu cartão de vacina e fazer o cálculo. Se você já tomou a vacina há pelo menos dois meses, está apto a tomar a segunda dose”, afirmou o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos. Para quem tomou a primeira dose do imunizante CoronaVac, está mantido o período de até 28 dias para a segunda dose.

Adolescentes

Os adolescentes também são aguardados nas salas de vacina. Entre o público de 12 a 17 anos do Distrito Federal, são cerca de 60 mil que ainda não tomaram a primeira dose. Até o momento, 77,73% desses jovens já tomaram a primeira dose.

Na coletiva de imprensa, a Secretaria de Saúde alertou para a baixa adesão dos imunossuprimidos para a dose adicional. “Até agora, só nos procuraram 7.891 deste grupo de 26 mil. Então a gente faz aqui um apelo: os imunossuprimidos devem nos procurar e tomar. Todas as vacinas já estão disponíveis”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

Nesta quinta (28), foram recebidas mais 5.850 doses da Pfizer, a serem utilizadas para segunda dose, e 200 mil doses da CoronaVac divididas entre primeira, segunda e reforço
Nesta quinta (28), foram recebidas mais 5.850 doses da Pfizer, a serem utilizadas para segunda dose, e 200 mil doses da CoronaVac divididas entre primeira, segunda e reforço

As pessoas que se enquadram nas comorbidades listadas no site da Secretaria de Saúde devem procurar um local de vacinação 28 dias após a segunda dose ou dose única. Não é preciso agendar: basta levar o cartão de vacina, documento de identidade com foto e laudo ou relatório médico. Para esse público, a vacina CoronaVac também está disponível para pacientes com indicação médica desse imunizante.

Com disponibilidade de doses, a Secretaria de Saúde planeja um dia de vacinação em larga escala, quando estarão disponíveis imunizantes para atendimento de todos os públicos. A ação deve ocorrer em novembro e mais detalhes serão divulgados em breve.

Dose para viajantes

O Ministério da Saúde anunciou a aplicação de uma dose de reforço para pessoas que tenham viagem marcada para países que não aceitem a vacina recebida pelo cidadão brasileiro. Por exemplo: a Alemanha exige a vacina da Pfizer-BioNTech, então uma pessoa que tomou duas doses da AstraZeneca e tenha passagens compradas poderá receber uma dose de reforço de Pfizer para realizar sua viagem.

O DF já tem 87,15% da sua população acima de 12 anos com a primeira dose e 63,21% já tomaram as duas doses ou a dose única.

Porém, para o início dessa vacinação, a Secretaria de Saúde aguarda o envio de doses específicas para o atendimento desse grupo, uma vez que o próprio ministério orienta que não haja desvio de finalidade das vacinas já disponíveis.

Cobertura vacinal

O DF já tem 87,15% da sua população acima de 12 anos com a primeira dose e 63,21% já tomaram as duas doses ou a dose única. Ao todo, foram aplicadas até agora quase 4 milhões de vacinas, sendo 2.246.992 como primeira dose; 1.571.501 como segunda dose; 58.313 dose única (Janssen); 104.213 dose de reforço para os idosos e trabalhadores da saúde e 7.891 como dose adicional para os imunossuprimidos.

Ontem foram recebidas mais 5.850 doses da vacina da Pfizer, que serão utilizadas para a segunda dose, e 200 mil doses da CoronaVac divididas entre primeira, segunda e reforço.

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, ressaltou que a vacinação fez com que o DF vivesse um cenário bem melhor do que o estimado quando houve a chegada da variante delta ao Brasil.

“Nós vamos trabalhar para que haja leitos com folga, promovendo sempre a economia de recursos” Manoel Pafiadache, Secretário de Saúde

“A imunização protege de um possível aumento na transmissão comunitária da variante delta”, explicou o médico. Segundo ele, o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen DF) tem registrado uma queda na proporção de testes positivos. “A vacinação é o caminho mais eficiente, de fato”, afirmou.

Flexibilização e cuidado

O Secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, foi questionado a respeito das novas flexibilizações das regras no DF, como o fim da exigência do uso de máscaras em ambientes abertos. O gestor informou que as decisões ocorrem com a análise de todas as variáveis, como os números da pandemia, a taxa de transmissão e a ocupação dos leitos.

Pafiadache ressaltou que a Secretaria de Saúde tem atuado para garantir a existência de leitos para a população, inclusive para promover a retomada de procedimentos eletivos que ficaram suspensos durante a pandemia. “Esses leitos são retaguardas para que a gente interne pacientes com Covid e possa liberar leitos dos hospitais da rede, aumentando, assim, nossa capacidade cirúrgica”, explicou o secretário.

No caso da Covid 19, com base na experiência do que ocorreu entre 2020 e 2021, o secretário diz que é fundamental atuar com prudência para reforçar o atendimento em caso de necessidade. “Ninguém pode afirmar categoricamente que vamos ter ou não uma terceira onda. Torcendo para que não haja nada de mais grave, nós da Secretaria vamos trabalhar para que haja leitos com folga, promovendo sempre a economia de recursos”, garantiu.

Fonte: Com informações da Agência Brasília  e Secretaria de Saúde do DF

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