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01/05/2024
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ECONOMIA – Juros baixos começa a aquecer economia do DF

A queda da taxa básica de juros ao patamar mais baixo da história do País começa a refletir entre os agentes econômicos, especialmente no setor produtivo. A expectativa dos empresários é de que daqui para frente haverá um aumento dos investimentos para atender a demanda do consumo das famílias. Já são vistos os reflexos, no setor imobiliário, com redução das taxas de juros dos financiamento e aumento das vendas.

Paulo Octávio e Paulo Henrique Costa

Aproveitando esta nova conjuntura favorável, o empresário Paulo Octávio, um dos pioneiros do mercado imobiliário de Brasília, promoveu uma ação de marketing que deu o nome de “pregão de guerra” no sábado e vendeu apenas num dia, mais  de 30 apartamentos, superando as metas estabelecidas.

Crédito imobiliário

Com a aprovação da Reforma da Previdência, o Ministro Paulo Guedes, vai submeter ao Presidente Jair Bolsonaro um conjunto de medidas de desvinculação de despesas orçamentárias, controle de gastos administrativos e de estimulo a economia visando a geração de empregos.

Com a mesma preocupação de ver a economia crescendo, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, adotou uma política arrojada de redução dos juros. O BRB está concedendo praticando empréstimos de financiamento de imóveis com taxas de juros de 6,99% ao ano, “o menor da história do país”. Todo o processo de trâmite de documentação e simplificação de exigências burocráticas é um diferencial competitivo do BRB diante seus concorrentes, comemora o presidente. Se a inflação continuar baixa nos próximos anos o mesmo deve ocorrer com as taxas de juros contribuindo para um crescimento econômico sustentável que contribuirá para mais investimentos com geração de empregos e ganhos de renda para os trabalhadores.

Paulo Henrique Costa do BRB, adota política arrojada de redução dos juros

Reformas Estruturais

O Brasil promoveu um conjunto significativo de reformas estruturais que iniciou com a Trabalhista, agora com a aprovação da Reforma da Previdência e o encaminhamento, em breve, para o Congresso da Reforma Administrativa e do Pacto Federativo, o que deve contribuir para fortalecimento das contas públicas de Estados e Municípios.

Despesas Públicas

Ninguém tem dúvida quanto à necessidade urgente de reformas que modifiquem a estrutura de despesas públicas diante da crise fiscal. Um novo serviço público para o País deverá surgir com reforma administrativa.  As discrepâncias de remuneração paga pela iniciativa privada e algumas oferecidas pelo setor público é um dos pontos a serem eliminados.

A reforma administrativa pode ser acelerada com projetos já em tramitação no Congresso Nacional. O presidente Rodrigo Maia (DEM/RJ) adiantou que a estratégia a ser seguida depende dos acordos entre as lideranças e equipe econômica do ministro Paulo Guedes.

Gastos com Servidores

O segundo maior grupo de despesas do governo federal são os funcionários públicos ativos. Ficam atrás apenas das despesas com a Previdência Social. Atualmente, o custo dos funcionários ativos dos três níveis do Governo, segundo revelou o Banco Mundial, alcança 10% do PIB.

Como sempre acontece quando se trata de remuneração, no serviço público, as forças que se opõem à reforma administrativa, que são poderosas, se opõem e trabalham intensamente fazendo pressão principalmente no Parlamento.

Economista Ana Carla Abrão

Melhora Operacional

A economista Ana Carla Abrão escreveu, em artigo publicado no Jornal O Estado de Saulo, não está vinculada “ao seu desmonte, mas à sua melhora operacional, com impactos positivos também para o servidor público”. No fundo, é fazer justiça social, proporcionando oportunidades para as pessoas de menor poder aquisitivo.

Vender Estatal

“Um executivo e ex-deputado federal que conhece bem as nuances da administração pública alertou que o governo tem que saber o que pretende”. Tem que ter claro o que é função exclusiva e recuperação de Estado e o que é a função predominante de serviço de interesse público. “Não dá para confundir serviço público com serviço estatal” acentuou.

Remendo novo em tecido velho

Para o ex-parlamentar, hoje, executivo de uma grande organização, a prova que fazer Reforma Administrativa “nas coxas”, não deu certo é a reforma realizada por Fernando Henrique Cardoso. “Não dá para pôr remendo novo, em tecido velho”, enfatizou o executivo. “Primeiro o governo tem que definir o que é conceito de reforma no serviço público. Não é só extinguir e vender sem lógica”.

Estado Unitário e Federativo

Na opinião do especialista, “quem vai fazer a reforma tem que avaliar bem o que é Estado unitário e Estado Federativo. Ver as competências de cada ente”, recomendou. “Ter noção do papel de cada órgão do Estado. Reforma administrativa não pode ser só com o viés de extinguir e vender”.

Fonte: Informações do Blog Edgar Lisboa

Redação
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