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16/05/2024
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Estima-se que 1,6 milhão de pessoas sofram de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) no Brasil e Retocolite Ulcerativa é a mais comum

Campanha vai realizar ações em todo o Brasil o Maio Roxo, que é o mês de conscientização das doenças inflamatórias intestinais.

A Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite (GEDIIB) promove durante este mês a campanha “Maio Roxo 2023”, com o tema “Visibilidade DII”. O objetivo da organização é trazer mais informações e esclarecimento sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), por meio de ações de educação e conscientização, além de trazer para discussão o acesso aos novos tratamentos com o 4º Fórum Nacional, que será realizado no dia 17 de Maio, em Brasília (DF).

As DIIs constituem um grupo heterogêneo de doenças inflamatórias do trato digestivo, de caráter autoimune quando o sistema imunológico passa a atacar o próprio corpo, as articulações e outros órgãos. Podem afetar cerca de 1,6 milhão de pessoas no Brasil, segundo estudos feitos pela GEDIIB, em 2020.

São representadas pela Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, que tem, respectivamente, de 7 a 10 casos por 100 mil habitantes, e de 10 a 20 casos em cada 10 mil habitantes.

Na Doença de Crohn, a inflamação pode ocorrer em qualquer segmento do trato gastrointestinal, sendo mais comum no final do intestino delgado (íleo terminal) e cólon direito. A Retocolite Ulcerativa acomete o cólon e o reto.

Ainda que não haja cura, medicamentos e acompanhamento com médicos especialistas aliviam os sintomas, oferecendo ao paciente uma melhor qualidade de vida.

DII no Brasil, em números

A GEDIIB esteve no Congresso Europeu de Doença de Crohn e Colite, no último mês de março, na Dinamarca, e apresentou dados de estudos de corte realizados no Brasil, entre julho de 2020 e agosto de 2022, graças ao único estudo publicado pelo Cadastro Nacional de Pacientes realizado pelo GEDIIB, por meio do registro dos centros de Excelência em DII, registrados pelos Plataforma Brasil e pela plataforma internacional Redcap.

Os dados apresentados pela 1ª vez são robustos e expressivos. Eles mostram que de um total de 1.179 pacientes incluídos em sua análise, 600 (51%) foram diagnosticados com Colite Ulcerativa, 568 (48%) com Doença de Crohn e 11 (0,9%) com colite indeterminada.

A idade média foi de 34,4 anos, sendo 59% do sexo feminino, 73% caucasianos e 85,3% não fumantes. Em relação aos sintomas iniciais, 42% apresentaram diarreia, 38% dor abdominal e 20% perda de peso.

A idade de início dos sintomas da DII variou de 1 a 87 anos. O Sudeste é a região do Brasil com maior concentração desses pacientes (72,3%), esses dados são iniciais e a plataforma está agora incluindo outros centros médicos que possui excelência em DII de diferentes Estados.

Quais os sintomas de alerta para procurar um médico, por conta de uma doença inflamatória Intestinal (DII)?

  • Diarreia persistente (+ 2 semanas);
  • Dor abdominal crônica ou recorrente;
  • Sangue nas fezes;
  • Perda de peso não-intencional;
  • Fadiga crônica ou falta de energia;
  • Náusea e vômito;
  • Febre de origem desconhecida;
  • Anemia.

Como é feito o diagnóstico?

De acordo com a GEDIIB, o diagnóstico é estabelecido a partir dos sintomas e de exames complementares como exames de sangue, colonoscopia, biópsia, tomografia ou ressonância magnética, além de outros exames. A doença pode comprometer a qualidade de vida de seus portadores e levar a quadro de incapacidade funcional.

O que pode causar as DIIS?

As causas ainda são desconhecidas. Sabe-se, no entanto, que cerca de 20% das pessoas portadoras de DIIs têm alguém na família com o diagnóstico. Ou seja, a hereditariedade pode influenciar.

Especialistas também acreditam que as pessoas que desenvolvem a doença podem ter alguma deficiência no sistema imunológico.

Confira alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento das doenças:

Doença de Crohn

  • Histórico familiar – as chances aumentam se algum familiar próximo (pais ou irmãos) já tiverem tido a doença;
  • Tabagismo;
  • Álcool;
  • Alimentação desequilibrada, pobre em fibras e rica em gorduras e produtos industrializados;
  • Sedentarismo;
  • Estresse.

Retocolite Ulcerativa

  • casos na família;
  • dieta pobre em fibras;
  • sedentarismo;
  • consumo excessivo de gordura animal;
  • deficiência de vitamina D;
  • gastroenterite por Salmonella ou Campylobacter;
  • uso indiscriminado de anti-inflamatórios.

Sobre o 4º Fórum Nacional DII

Pelo quarto ano consecutivo, o GEDIIB irá realizar o Fórum de acesso, incorporação e assistência farmacêutica em Doença Inflamatória Intestinal.

Será realizado em Brasília (DF), no dia 17 de maio, das 8h às 18h. O evento é destinado a médicos, farmacêuticos e profissionais das áreas de acesso a medicamentos.

Ações educativas e de conscientização

Também estão previstas ações de conscientização em praças, parques, estações do metrô e pedágios. Além da iluminação de monumentos turísticos em todo o Brasil.

A agenda está no site: https://gediib.org.br/maioroxo/

Sobre a GEDIIB

Fundada em março de 2002, a Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite (GEDIIB) é uma entidade médica sem fins lucrativos que tem a proposta de aprimorar e gerar conhecimento relacionado ao tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais.

A organização é formada por especialistas de diversas áreas da medicina, comoclínicos, pediatras, gastroenterologistas, cirurgiões, coloproctologistas, nutrólogos, endoscopistas, dermatologistas, pneumologistas, patologistas, reumatologistas, hematologistas, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos.

Assim, a GEDIIB é considerada uma organização científica de excelência e difusora de conhecimento, buscando promover suporte mais amplo na assistência às pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais.

Material de Apoio:

Folheto Maio Roxo

Agenda

Moldura (coloque sua foto na moldura de apoie o Maio Roxo)

Fonte: Assessoria de Imprensa da ComuniCup

Juliana Hunzicker & Thiago Vendrami

(14) 98151 0174 / [email protected] / www.comunicup.digital

Redação
Redaçãohttps://bloginformandoedetonando.com.br/
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