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26/04/2024
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Grupo de trabalho estuda centralizar unidades laboratoriais

Iniciativa garante mais segurança, confiabilidade e economia nos exames

O projeto para criar a Central de Exames Laboratoriais na rede pública de saúde do Distrito Federal foi debatido, nesta terça-feira (14), entre o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o grupo de trabalho formado por farmacêuticos, biomédicos, enfermeiros e técnicos em laboratório. O objetivo é centralizar 18 unidades laboratoriais da rede pública em um único espaço, de forma a reduzir gastos e melhorar a qualidade e eficiência dos serviços.

“Como, hoje, o processo é descentralizado, há uma perda grande e um gasto excessivo com reagentes, além da pouca quantidade de amostras coletadas”, explica o secretário. “Com a centralização, ganhamos na oferta de coletas, em melhores condições de trabalho para os funcionários da rede, e mais segurança e confiabilidade nos exames, sem perdas ou gastos excessivos de recursos”, ressalta.

Com o grupo de trabalho, espera-se dinamizar todas as fases de elaboração do projeto, que inclui a etapa pré-analítica, para coleta de informações; a logística, para avaliar como vão funcionar as questões relativas ao transporte e recolhimento de medicamentos; e a fase analítica, quando se verifica a implementação e o valor dos equipamentos necessários ao novo local.

“Mas já temos certeza de que será mais econômico e eficiente, porque o resultado dos exames e a capacidade dos trabalhos das pessoas serão melhorados. Vai ser possível ampliar a quantidade de exames, reduzir custos e garantir um atendimento mais eficiente”, destaca Okumoto.

CUSTOS – Os últimos dados da Secretaria de Saúde, apresentados na reunião, revelam que uma média de 6 milhões de exames laboratoriais são feitos, por ano, na rede pública do DF, ao custo de, aproximadamente, R$ 2,81 milhões.

A projeção do coordenador do grupo de trabalho e farmacêutico bioquímico, Emerson Valadares, é de que esse custo diminua significativamente depois que a central foi ativada. “Com a proposta do novo núcleo, se espera reduzir em 30% esse valor, nos primeiros seis meses de implementação. E essa redução se estenderá ao longo do período”, informa Valadares.

SOLUÇÃO – “Acredito que a criação dessa unidade seja, talvez, a única solução para manter o Laboratório Central [Lacen] de forma sustentável, respeitando a questão de recursos humanos, pois temos uma limitação. Se conseguirmos juntar tudo em um só laboratório, vamos dinamizar os trabalhos”, pondera o diretor do Lacen/DF, Jorge Chamon.

Para o farmacêutico do Lacen, Fabiano Queiroz, quando se centraliza as ações, os profissionais que atuam nos laboratórios têm um domínio melhor do que se precisa usar nos exames. “É muito mais fácil saber a quantidade de reagentes quando se faz o exame em um local só do que ter 15 pessoas para me falar disso. Vai ser muito mais otimizado. Hoje, o exame, na rede, sai mais caro não porque a Secretaria compra por um preço maior, mas porque tem perdas”.

ESPAÇO – O pré-projeto, chamado de Núcleo Tecnológico Operacional (NTO/Usina Exames) prevê, inicialmente, um espaço de 1.275 metros quadrados para a nova unidade, com áreas distintas a setores como microbiologia, biologia molecular, analise de parasitas, entre outras especialidades necessárias em laboratórios.

Novas reuniões do grupo de trabalho serão realizadas uma vez por semana para acertar todos os detalhes necessários à implementação da Central de Exames Laboratoriais no DF.

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Fonte: IGESDF – Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111

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