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19/04/2024
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Ibaneis e BRB em parceria pela retomada econômica do DF na pandemia

Por Hudson Cunha

O Banco de Brasília (BRB) tem-se destacado no mercado competitivo com a oferta de produtos e com ênfase na inovação e nas respostas rápidas e eficazes à sociedade, além de alavancar os micros, médios e pequenos empresários.

O BRB vem-se destacando e crescendo, saindo da posição de banco regional para banco de abrangência nacional, consolidando-se pela credibilidade e pela competência. Em agosto, o BRB terá novas ações, com produtos voltados para o crédito que certamente incrementarão a retomada da economia do Distrito Federal.

Esse reposicionamento foi o desafio proposto pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, ao escolher um profissional experiente, de perfil técnico, para a presidência do BRB, Paulo Henrique da Costa.

Com passagem importante pela Caixa Econômica Federal (CEF), Paulo Henrique agora cumpre, com competência, a missão delegada por Ibaneis: transformar um banco local em instituição financeira que pensa grande, em um mercado cada vez mais competitivo, em sintonia com a modernidade exigida pelo cliente e se cacifando para competir de igual para igual com os grandes do segmento.

O papel do BRB é ser protagonista do desenvolvimento econômico, social e humano, da geração do emprego e renda e da melhoria da qualidade de vida regional, alinhado às melhores práticas de governança e gestão e aos princípios e valores éticos, sem deixar de lado o respeito às equipes, a valorização da diversidade e o estímulo à criação de um ambiente saudável e colaborativo, em que cada um produza o seu melhor.

Resultados em números

Os números falam mais alto. O BRB obteve lucro líquido de R$107,6 milhões no primeiro trimestre de 2020. O número representa crescimento de 64% em relação ao mesmo período de 2019. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 28,9%.

O crescimento no lucro líquido foi gerado pelo aumento da margem financeira, pelo avanço das receitas com tarifas e prestação de serviços, pela redução das despesas com devedores duvidosos e pelo controle de gastos das despesas com pessoal e administrativas.

Na visão de Paulo Henrique, os resultados alcançados no primeiro trimestre evidenciam as ações adotadas pelo banco frente ao cenário desafiador para o período e após, ou seja, para os próximos meses, sobretudo por conta da pandemia da Covid 19.

A carteira de crédito ampla chegou a R$12,1 bilhões, com crescimento de 31,2% em doze meses e 9,8% no trimestre. Os principais destaques foram o crédito consignado, cujo saldo alcançou R$6,7 bilhões, com evolução de 35,7% em doze meses e de 10,2% no trimestre; e o crédito imobiliário, com saldo de R$1,1 bilhão e crescimento de 38,8% no ano e 21,6% em três meses.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa foram de R$39 milhões no primeiro trimestre de 2020, uma redução de 29% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O bom desempenho do BRB vem em ascensão desde o ano passado. A nova gestão fechou o balanço do primeiro semestre de 2019 com lucro líquido de R$160,9 milhões. O valor representa um crescimento de 18,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O resultado fez parte da demonstração financeira apresentada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto de 2019.

À época, o presidente do BRB ressaltou os resultados acima das expectativas. “Temos um resultado de R$160,9 milhões de lucro líquido em seis meses. Quando falamos do segundo trimestre de 2019 (abril, maio e junho), o lucro líquido é de R$95,3 milhões, um crescimento de 45,3% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 69,6%, comparado com o segundo trimestre de 2018”, pontuou Paulo Henrique.

Presidente do BRB Paulo Henrique Costa.

BRB como fomento da economia

O Supera/DF é um Programa criado pelo BRB com o propósito de dar subsídios para que pessoas físicas e jurídicas superem as dificuldades e os desafios que o momento impõe.

São diversas ações de estímulo econômico, como: linhas de crédito com condições totalmente diferenciadas, suspensão de até 90 dias das cobranças de contratações já realizadas, carência de até doze meses para novas contratações, ampliação dos canais de atendimento à distância, entre tantas outras soluções para auxiliar nesse momento de crise.

O foco é o cidadão do Distrito Federal em primeiro lugar. Afinal de contas, o mais importante neste período é manter a calma, preservar a vida e proteger a sociedade. Por isso mesmo, o BRB está intensificando os programas sociais em parceria com o GDF.

Além do mais, é preciso dar fôlego às empresas, mantendo a continuidade dos serviços e estimulando a economia nesse momento de fragilidade.

O BRB está comprometido com nossa cidade, com as nossas empresas e, principalmente, com a nossa gente.

Entre abril e março deste ano, o banco disponibilizou R$361 milhões para empresas de diferentes setores e portes por meio do Programa Supera/DF. O objetivo é minimizar os impactos financeiros da crise provocada pela pandemia do coronavírus.

Balanço parcial do BRB mostrava que o banco foi procurado por 1.723 empresas, sendo que 1.224 não eram clientes da instituição. Foram abertas 614 contas e aprovados 467 limites de crédito.

O Supera/DF engloba, no total, a liberação de R$1 bilhão em linha de crédito destinada a setores da cadeia produtiva. O programa prevê carência de até três meses para o pagamento de crédito imobiliário e outras operações parceladas para pessoas jurídicas e físicas.

Presidente do BRB Paulo Henrique Costa

“O programa Supera-DF tem permitido ao BRB dar uma contribuição efetiva para mitigar os efeitos da pandemia na economia do Distrito Federal. Estamos empenhados em estar ao lado da população e garantir o melhor atendimento aos nossos clientes e aos que desejam vir a ser”, afirma Paulo Henrique.

Em maio último, os contratos repactuados, ou seja, que tiveram os pagamentos suspensos por 90 dias, passou de R$1,27 bilhão. O montante engloba repactuações de clientes pessoa física e pessoa jurídica. E um diferencial: o BRB é o único banco do mercado que incluiu a modalidade de crédito consignado no programa de suspensão de três meses dos pagamentos de operações.

Segundo balanço do Supera/DF, outros R$660 milhões em limites de crédito foram aprovados no período. O valor refere-se a novas operações contratadas por empresas de diferentes setores da cadeia produtiva.

Até o último dia 8 de maio, 4.496 clientes procuraram o BRB para acessar as linhas de crédito do Supera/DF. Foram abertas 1.444 novas contas.

Progiro

Entre os produtos para a empresas, um deles visa mitigar os problemas de capital de giro. Trata-se do Progiro, linha de crédito para capital de giro destinado às empresas dos setores industrial, comercial e de prestação de serviços.

O Progiro é voltado para micro e pequenas empresas. O limite de crédito baseia-se na capacidade de pagamento, apurada com base nos dados do balanço e/ou na média da movimentação financeira dos últimos seis meses.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário para pessoas físicas e jurídicas é outro serviço do BRB, que oferece financiamento da aquisição de imóveis residenciais e comerciais, novos ou usados. Entre as possibilidades e vantagens, há o percentual de financiamento de até 80%, com prazo de até 430 meses, ou seja, 35 anos. Além de parcelas decrescentes, taxas competitivas e diferenciadas, financiamento de custas cartoriais e ITBI e possibilidade de utilização do FGTS.

História

O Banco de Brasília S.A. (BRB), sociedade de economia mista cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal (GDF),com 96,85%, foi criado no dia 10 de dezembro de 1964 (Lei Federal 4.545) e obteve autorização para funcionar, concedida pelo Banco Central do Brasil, em 12 de julho de 1966.

Com a sua criação, pretendia-se dotar o GDF de um agente financeiro que possibilitasse captar os recursos necessários para o desenvolvimento da região. Em 1986, a denominação de Banco Regional de Brasília S.A. foi alterada para Banco de Brasília S.A., embora tenha permanecido a sigla BRB.

Em 1991, transformou-se em banco múltiplo com as seguintes carteiras: comercial, câmbio, desenvolvimento e imobiliária.

O BRB detém as seguintes participações acionárias:

  • 69,7% da empresa Cartão BRB S.A.;
  • 100% da empresa BRB – Crédito, Financiamento e Investimentos S.A.;
  • 99% da empresa BRB DTVM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.;
  • 3,1% da empresa Companhia Brasileira de Securitização – CIBRASEC, na condição de sócio-fundador.

Possui, ainda, participação indireta, por intermédio do Cartão BRB S.A., na Corretora Seguros BRB e na BSB Ativos.

O BRB conta com um quadro de 3.280 empregados e com o apoio de 450 estagiários, 120 aprendizes e 705 terceirizados, gerando assim mais de 4.500 postos de trabalho.

O BRB dispõe de 122 pontos de atendimento, sendo: 116 agências (101 no Distrito Federal e cinco localizadas em outras capitais: Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo; uma em Unaí e nove no interior do Estado de Goiás), além de seis postos de atendimentos (PAs) do Distrito Federal.

A estrutura do BRB apresenta 797 terminais de autoatendimento próprios, estrategicamente localizados, com o intuito de oferecer maior comodidade aos seus clientes, que dispõem ainda de mais de 45 mil terminais de autoatendimento distribuídos pelo Brasil, compartilhados por meio da rede Banco do Brasil e Tecban.

A rede de correspondentes do BRB, chamada BRB Conveniência, conta com 134 unidades ativas em todo DF e entorno.

Fonte: Ascom do Banco de Brasília / 84 Notícias

Redação
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