Por Caio Barbieri
Filiado ao DEM e discípulo de Jair Bolsonaro, youtuber deixou o país há 4 anos e conseguiu 65.107 votos no DF para mandato na Câmara Federal
Eleito no domingo (7/10), com 65.107 votos, para ocupar uma das oito vagas na Câmara dos Deputados destinadas ao Distrito Federal, o youtuber Luis Miranda (DEM) ganhou projeção depois de ter trocado o Brasil, há quatro anos, pelos Estados Unidos, diante da possibilidade de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em Miami desde então, o democrata decidiu retornar ao país. Em entrevista ao Metrópoles nesta sexta-feira (12), ele falou de seus projetos, contou um pouco de sua história e anunciou apoio à candidatura de Ibaneis Rocha (MDB) ao Palácio do Buriti.
“Ele é o melhor para Brasília”, justificou. Miranda disse que, ao se encontrar com o emedebista, foi conquistado pelo foco do advogado. “Ele me perguntou o que eu precisava, uma reação superpositiva. Estive com Rollemberg também, mas em função de ele estar em um momento conturbado por conta da rejeição. Não conseguimos chegar a um denominador comum”, pontuou o youtuber, que afirma ter três milhões de seguidores nas redes sociais.
A respeito da corrida presidencial, sua opção é Jair Bolsonaro (PSL). “Entre o PT e uma cadeira de plástico, escolho a cadeira”, disparou. O recém-eleito explicou que já votou no partido de Lula, mas ficou decepcionado com a gestão petista.
Assista à entrevista:
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Luis Miranda disse que já está morando em Brasília, na sua antiga casa no Guará. De acordo com o youtuber, os filhos já estão matriculados em escola do DF. O mesmo imóvel que deixou há quatro anos. Com a mulher, dois filhos e US$ 20 mil no bolso, partiu para os Estados Unidos. Dinheiro da previdência das crianças. Foi o suficiente para começar a vida, juntamente com a família, nos EUA.
Quando assumir o mandato, em fevereiro do ano que vem, o democrata já sabe quais serão as prioridades. A reforma tributária “porque o Estado está nos roubando” e um projeto batizado de Pague pelo Dano. Conforme explicação do youtuber ao Metrópoles, a proposta estabelece que o criminoso tem de pagar pelo crime que cometeu. Exemplificou: “Se um ladrão rouba um celular, ele vai ter de pagar para a vítima. E não poderá sair da cadeia enquanto não fizer isso”.
Fonte: Metrópoles
