Por Toni Duarte
O Secretário de Saúde Osnei Okumoto, em entrevista coletiva concedida a um grupo de blogueiros de política do DF, afirmou que acredita no esforço da Câmara Legislativa, que se reúne na tarde desta quinta-feira (24/01), para analisar o “pacote emergencial” do Executivo que visa melhorar a situação caótica do sistema de saúde do Distrito Federal
A atenção do governo Ibaneis, que hoje completa 24 dias no comando do Buriti, amanheceu voltada para o outro lado da rua, focada na Câmara Legislativa.
O primeiro compromisso do dia na agenda do secretário Osnei Okumoto foi o de se reunir com um grupo de influenciadores digitais no Palácio do Buriti, para explicar porque o “pacote de emergência” do Executivo é importante para aumentar a capacidade de atendimento da população que sofre nas portas dos hospitais do DF.
Ele afirmou que o quadro da saúde pública do DF é preocupante o que levou o governador Ibaneis Rocha a decretar medidas de emergenciais e que o apoio dos deputados distritais pela aprovação das propostas é de fundamental importância para salvar o sistema de saúde.
“Atualmente o sistema de saúde tem mais de mil leitos fechados, falta medicamentos e equipamentos, além da maioria dos hospitais se encontrar com a infraestrutura comprometida. Essa situação tem que ser resolvida com rapidez”, defendeu Okumoto.
O secretário esclareceu ainda que o governo não está criando nenhuma lei, como alguns setores da saúde se referem ao projeto emergencial, enviado pelo Executivo á Câmara Legislativa.
Ele disse que o modelo do Instituto Hospital de Base criado em 2017, aprovado pela Câmara Legislativa, cuja lei foi considerada como constitucional pelo Poder Judiciário do Distrito Federal.
O que o governo pretende agora, segundo o secretário, é melhorar o atendimento médico aos que precisam é estender esse modelo. De acordo com Okumoto, o IHB está dando certo, têm a aprovação da população, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Exata Opinião.
A pesquisa realizada em dezembro de 2018, aponta que 44,5% dos 1.050 entrevistados, afirmam que o Hospital de Base ficou bem melhor do que antes de ser transformado em Instituto.
Okumoto garantiu que o projeto emergencial, voltado para saúde, contempla a realização de concursos e que algumas contratações pontuais terão que ser feitas para ajustar o sistema e fortalecer algumas áreas críticas por falta de profissionais.
“A atenção pública de saúde jamais será privatizada. O governador Ibaneis quer oferecer o melhor para a população e isso só pode ser feito se o sistema de saúde pública sair do estado agonizante, uma herança deixada pelo governo passado”, apontou Osnei Okumoto.
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Fonte: Radar DF