Osnei Okumoto deixou a pasta da Saúde em março deste ano; Ibaneis diz confiar no Judiciário, mas classificou as prisões como ‘desnecessárias’
Em nota divulgada logo após a prisão do secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo Filho, nesta manhã (25), o governador Ibaneis Rocha (MDB) diz confiar no Judiciário, mas lembrou de que a prisão foi “desnecessária”. Segundo Ibaneis, tanto Araújo quanto os outros funcionários da Secretaria de Saúde (SES/DF) que foram presos de forma preventiva, estavam colaborando com as investigações.
“Sempre estiveram à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer fatos, mantendo abertos todos os processos em curso na SES, inclusive com acompanhamento online do Ministério Público, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), comprovando a inexistência dos crimes a que estão sendo indevidamente acusados”, diz a nota assinado pelo governador.
A prisão de Araújo ocorreu em sua casa, no Noroeste. A prisão foi coordenada pela pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Procuradoria-geral de Justiça do MPDFT. Araújo, e outros funcionários da SES/DF, são investigados por suposta compra de produtos e equipamentos durante a pandemia de covid-19 com preços muito acima do normal.
Diante do ocorrido, Ibaneis afastou todos os acusados e colocou no lugar de Francisco Araújo, Osnei Okumoto, que também já foi secretário de Saúde, porém, deixou o cargo em março deste ano por motivos pessoais.
“Neste momento não resta outra atitude de minha parte a não ser afastar preventivamente os acusados, com o único intuito de não paralisar os importantes serviços prestados à sociedade do Distrito Federal pela Secretaria de Saúde, em especial neste momento de pandemia”, argumentou Ibaneis.
Além do secretário, também foram presos Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde; Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde; Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde; Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen); e Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde.
Fonte Blog do Ulhoa