Com treinamento de profissionais e uso de tecnologia, pacientes recebem tratamento mais eficaz
O fluxo interno de atendimento a casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) está sendo aprimorado nas unidades de emergência da rede pública de saúde. O objetivo da ação, que integra o projeto Sprint, é reduzir a mortalidade por infarto e o tempo de internação. A iniciativa possibilita, ainda, que os profissionais tenham suporte, durante o atendimento ao paciente, por meio de consultas remotas com outros especialistas.
Para que essa novidade se torne uma ação constante, profissionais e estudantes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) estão sendo capacitados.
“Esse projeto nada mais é do que treinar, capacitar todas as equipes de saúde das Unidades de Pronto Atendimento e prontos-socorros conforme protocolos pré-estabelecidos. Além de saber atender o paciente, notificar, ter dados de qualidade para a gente avaliar se está tendo algum gargalo, para que possamos melhorar esse atendimento”, explica a cardiologista e coordenadora do projeto Sprint, Edna Marques de Oliveira.
Além dos treinamentos, o projeto baseia-se em uma comunicação rápida e eficiente. Para isso, as unidades de saúde receberam tablets, que facilitam a troca de informações clínicas entre os profissionais. Essa ação ajuda no diagnóstico e tratamento dos pacientes, possibilitando melhores condições de recuperação.
“Quando recebemos um paciente com infarto, levamos em consideração todo o histórico clínico. Havendo necessidade de um auxílio especial no caso, os profissionais podem fazer contato com o Instituto de Cardiologia e com o Hospital de Base para discutir o caso e definir o tratamento adequado”, esclarece.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Infarto Agudo do Miocárdio é a causa de mais de 15 milhões de mortes no mundo. Em nosso país, anualmente, morrem quase 100 mil brasileiros por ano por ataque cardíaco. Outras 100 mil pessoas morrem de Acidente Vascular Cerebral. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, no ano de 2019, até a presente data, foram registradas 290.615 mortes ocasionadas pelas diferentes doenças cardiovasculares.
Diante deste cenário, segundo Edna, a implantação desse projeto é de extrema relevância e tem impacto, ainda, na redução do tempo de internação hospitalar e, principalmente, no número de mortes de pacientes por essa doença. “Os pacientes que entram no projeto têm a garantia de fazer o cateterismo em até 24 horas depois do infarto. Então, agilizamos todo o tratamento do paciente, com a qualidade e a assistência necessárias”, finaliza.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111