Por Toni Duarte
Eleito com mais de 12 mil votos, o deputado distrital Eduardo Pedrosa disse que pode mudar de partido pelo qual foi eleito, o PTC, pelo Solidariedade ou PSL, partido de Bolsonaro. Pedrosa também disse que não disputará a presidência da Câmara Legislativa, cuja eleição ocorre no início do próximo ano. O anúncio foi feito durante um encontro com blogueiros da ABBP na noite desta quinta-feira (22/11)
O Partido Trabalhista Cristão, do deputado eleito Eduardo Pedrosa, não alcançou o limite da cláusula de barreira, norma imposta pelo Superior Tribunal Eleitoral vigente na eleição desse ano.
Dos 30 partidos que elegeram parlamentares nas eleições deste ano, nove não atingiram a meta: Além do PTC estão na mesma situação o PCdoB, Rede, Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC. Não elegeram parlamentares e também não atingiram a cláusula de barreira: PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO.
A cláusula de barreira é um critério de desempenho para partidos terem acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV nas eleições. Foi criada com a Emenda Constitucional 97, promulgada em novembro de 2017.
A regra obriga o partido ter 1,5% dos votos válidos em todo o país, ou eleger nove deputados federais em nove estados diferentes.
“Sou obrigado a mudar de partido, provavelmente para o Solidariedade ou para o PSL, legendas que estarei sondando logo que tomar posse como deputado eleito”, disse Eduardo Pedrosa, durante um encontro com blogueiros da Associação Brasiliense de Blogueiros de Política (ABBP)
O distrital eleito afirmou ainda que não pretende disputar a eleição da mesa diretora da Câmara Legislativa e anunciou que terá uma atuação independente, mas sem fazer oposição irresponsável ao novo governo de Ibaneis Rocha (MDB), que toma posse no dia 1 de janeiro do próximo ano.
Na entrevista coletiva com blogueiros de política o empresário e deputado eleito afirmou ainda que vai trabalhar em parceria com o executivo para desenvolver a Cidade Tecnológica do DF e trabalhar para trazer fundos de investimentos e grandes empresas para a capital. Para ele tecnologia é sinônimo de investimento.
“Precisamos repensar a carga tributária e fomentar o investimento nesses empreendimentos, por exemplo. Com isso, mais do que fomentar a economia, teremos a oportunidade de valorizar e desenvolver mais mão-de-obra de qualidade, que é um ponto chave para atração dessas grandes empresas”, disse.
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Fonte: Radar DF