Principais afetadas são crianças menores de um ano de vida
Com a chegada do outono, em março, os pais devem ficar em alerta à sazonalidade das doenças respiratórias que afetam as crianças, principalmente, menores de um ano de idade. O pico de incidência vai até julho, englobando o inverno, período em que aumenta a circulação de vírus, resultando em maior número de casos de gripe, resfriado comum, bronquiolite (infecção que gera acúmulo de líquidos nos pulmões) e rinite (inflamação da mucosa que reveste a cavidade do nariz e dos seios da face).
“O principal vírus circulante é o sincicial respiratório (VSR), que causa bronquiolite e é responsável por quadros de gripe. Circulam também outros vírus, como o Influenza A e B”, informou a Referência Técnica Distrital de Pediatria da Secretária de Saúde, Ivana Novaes.
Segundo ela, a principal forma de prevenção é evitar o contato com pessoas doentes, já que os micro-organismos são disseminados pelas secreções respiratórias expelidas pelo espirro, pela fala, pelo toque e no contato direto com secreções ou objetos contaminados.
“É importante evitar aglomerações, locais fechados com muitas pessoas. Outra orientação é higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel, evitando a disseminação do vírus”, ressaltou. Ela citou, ainda, que é imprescindível imunizar contra Influenza nas campanhas anuais feitas pela Secretaria de Saúde.
CUIDADOS – “A sazonalidade das doenças respiratórias é causada por infecções virais, que podem complicar com infecção bacteriana. Ou seja, são, primariamente, infecções virais. Neste caso, o tratamento se dá apenas com hidratação, uso de soro fisiológico e antitérmico, se houver febre”, explicou.
As doenças respiratórias, em sua maioria, começam com coriza, tosse e podem evoluir para um quadro clínico com falta de ar e febre. Os pais devem redobrar a atenção quando há muita falta de ar, há febre persistente, se a criança apresentar muito cansaço ou ficar prostrada, especialmente como aquelas que são asmáticas.
TRATAMENTO – Nas fases iniciais, os pais podem começar o tratamento em casa, oferecendo muito líquido à criança para manter o corpo hidratado, usar soro fisiológico nasal, e tratar da febre.
Quando houver febre persistente acima de 38,5º, ou agravamento do quadro com falta de ar ou cansaço excessivo, os pais devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa, evitando a piora do quadro clínico. No local, mesmo sem ter agendado, a criança será acolhida e avaliada. Caso julgue necessário, o profissional de saúde fará o encaminhamento ao hospital.
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Fonte: Ascom IGESDF