Nem só de crise provocada por seu secretário que faz alusão ao nazismo foi o dia do Presidente Jair Bolsonaro recebeu na sexta (17) no Palácio do Planalto o Presidente Nacional do PATRIOTA, o vereador Adilson Barreto, Presidente da Câmara Municipal de Barrinha SP.
O PATRIOTA é o partido que foi chamado PEN (Partido Ecológico Nacional) e mudou o nome para receber o então deputado federal e presidenciável Bolsonaro, em 2017, que chegou a assinar uma “promessa” de ficha de filiação a legenda, mas depois desistiu.
O “capitão” foi convencido a abandonar a relação por pressão de Gustavo Bebbiano e do deputado federal Julian Lemos, hoje dois de seus desafetos. E está arrependido da troca que fez.
“Bolsonaro agora sabe que não pode confiar neles, coisa que já sabia. Me disse que se arrependeu de deixado o Patriota. Que ali era feliz e não sabia. Sempre fomos amigos, nunca nos digladiamos”, disse Barroso.
Barroso disse a Bolsonaro que dificilmente o partido que ele criar, o Aliança pelo Brasil, sairá do papel esse ano, a tempo de disputar as eleições municipais.
“Falei para ele que levei seis anos para criar o PEN. E com uma vantagem até. Ninguém tentou impugnar meu partido. Imagino o dele! O que mais vai ter é gente tentando inviabilizar”.
O vereador colocou o PATRIOTA à sua disposição. O partido de Barroso é uma opção para integrantes do PSL que desejam disputar as prefeituras e correm risco de não ver o Aliança aprovado.
“Ele me falou que não tem vontade de sair apoiando muitos candidatos, não, como fizeram outros presidentes”.
Barroso aproveitou o encontro e reivindicou verbas para o saneamento de seu município. Bolsonaro acolheu com atenção.
Fonte: Revista VEJA / Bombeiros DF.