Pelo menos 147 deputados federais já se posicionaram a favor da abertura de um processo de Impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. No entanto, 273 parlamentares ainda estão indecisos, enquanto 96 se opõem à medida.
A maioria dos deputados que apoiam o impeachment faz parte do Partido Liberal (PL), seguido pelo Republicanos. Essas informações foram obtidas através do site Votos de Deputados, que acompanha as intenções de voto e apoios no Congresso Nacional.
Entre os congressistas que se manifestaram favoravelmente ao Impeachment, destacam-se figuras como:
- Eduardo Bolsonaro (PL/SP);
- Bia Kicis (PL/DF);
- Carla Zambelli (PL/SP);
- Nikolas Ferreira (PL/MG);
- General Pazuello (PL/RJ);
- Marcel van Hattem (Novo/RS);
- Ricardo Salles (PL/SP).
Embora exista um número significativo de deputados que apoia o Impeachment de Moraes, o impacto dessa mobilização é mais simbólico do que prático. O processo de Impeachment contra um ministro do STF deve ser iniciado no Senado, e caberá ao presidente da Casa decidir se o processo terá prosseguimento. Caso isso ocorra, o julgamento será de responsabilidade exclusiva dos senadores, sem interferência direta dos deputados. Mais detalhes a seguir.
Campanha contra Alexandre de Moraes ganha força no Congresso.
A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou uma “campanha nacional” no Congresso com o objetivo de iniciar um processo de Impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. A mobilização foi intensificada após a revelação de mensagens que sugerem que Moraes teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma não oficial para embasar inquéritos sob sua responsabilidade no STF.
O pedido de Impeachment está previsto para ser protocolado no Senado no dia 9 de setembro. Até essa data, a oposição pretende angariar assinaturas de congressistas e advogados, além de buscar apoio popular para formalizar o documento. A iniciativa do pedido partirá da Câmara dos Deputados.
Paralelamente, congressistas tanto do Senado quanto da Câmara estudam a possibilidade de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as alegações apresentadas, conforme reportagem da Folha de São Paulo.
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Fonte: Jornal da Cidade Online