Novos aparelhos têm imagem em alta resolução e detectam câncer precocemente
A partir desta quarta-feira (17), a rede pública de saúde do Distrito Federal passa a contar com mais oito aparelhos para realizar exames de endoscopia digestiva alta e colonoscopias. Foram instalados dois equipamentos em cada um dos hospitais regionais de Taguatinga, Gama, Sobradinho e Ceilândia. Todos os profissionais passaram por treinamento para aprender a trabalhar com o dispositivo, que é considerado o mais moderno do tipo na América Latina.
“Será possível realizar em torno de 900 exames de endoscopia digestiva alta por mês, além de 600 colonoscopias mensalmente, com marcação regulada pelo Complexo Regulador”, frisa o referência técnica distrital de Endoscopia da Secretaria de Saúde, Hermes Gonçalves Aguiar Junior. Terão prioridade pacientes internados, para liberar leitos, e aqueles considerados mais graves.
Atualmente, a demanda por Colonoscopia é de 2.820 pacientes, mais 8.163 para Endoscopia e outros 48 para Retossigmoidoscopia. Até então, somente exames de urgência estavam sendo feitos nas unidades de Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho e Asa Norte.
Os exames auxiliam no diagnóstico e terapêutica de doenças do aparelho digestivo. “Os aparelhos são equipados com tecnologia ótica de Narrow Band Image (NBI), que auxilia na identificação do câncer precoce de esôfago, estômago e cólon”, complementa Hermes Junior. Com os equipamentos antigos somente era possível detectar a doença já em estágio avançado.
O Hospital Regional do Gama (HRG) foi o primeiro a fazer exames no novo equipamento. Para o gastroenterologista Gustavo Ramanholo, o aparelho facilitou o trabalho. “O monitor nos permite visualizar o paciente e as imagens de frente. A precisão das imagens também nos ajuda no diagnóstico”, destacou.
Os exames demoram, em média, de sete a dez minutos. “Mas temos de fazer a higienização do equipamento e a desinfecção demora cerca de uma hora”, detalha o médico.
ECONOMIA – Além de modernizar os equipamentos e acelerar o andamento dos exames, a Secretaria de Saúde conseguiu economizar com a compra desses aparelhos. Cada processadora com os tubos de endoscopia custa, em média, R$ 715 mil, e foram adquiridas pela pasta por R$ 300 mil cada.
“É importante frisar a rapidez e a competência do Almoxarifado, que trabalhou intensamente para liberar, o mais rápido possível, o uso dos aparelhos”, destaca o referência técnica distrital de Endoscopia.
Segundo o médico, os novos chegaram para substituir e atualizar os aparelhos antigos da rede. “Temos oito equipamentos antigos que irão para a manutenção e voltarão, em breve, para aumentar a capacidade instalada na rede”, finaliza.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111