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26/11/2024
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BRB é o banco que mais cresce em Brasília e Paulo Henrique mostra os números

Por Josiel Ferreira e Mauricio Nogueira

BRB em sintonia com as necessidades dos clientes com mira na nacionalizaçao e engajamento maior na inovação alcancando patamar de banco grande. Já liberou mais de R$ 300 milhões em crédito.

Depois de chegar à presidência do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, conseguiu alavancar a instituição como importante fomentadora da economia do Distrito Federal. Em entrevista ao Tudo OK Notícias, ele conta citando resultados, como a inovação e tecnologia, somado ao pensar grande de nacionalizar os serviços prestados pelo BRB norteiam suas metas.

E, claro, tudo isso somado ao perfil técnico do gestor, que poderá ser responsável por um case de excelência diferenciado no mundo dos negócios em Brasília. Sem esquecer dos funcionários que encararam os desafios para tornar o BRB, o banco que mais cresce no Distrito Federal.

Hoje o BRB mira 8 mil clientes a serem atendidos, foram feitos mais de 5.200 contratos são mais de R$ 450 milhões reestruturados de dívida. Passou de 50% do público alvo os principais setores que são educação, saúde e forças de segurança. “O feedback que temos recebido é extremamente positivo, 66% dos clientes reconhecem, valorizam e dizem que tiveram atendimento de ótima qualidade. Não temos recebido demanda de nenhum sindicato desses dos servidores por problema de mudança”, destaca Paulo Henrique.

Como outras conquistas, Paulo Henrique, ressaltou que, desde o início do mandato, houve a queda de juros ofertados pelo BRB, o prazo do consignado foi dilatado para 120 meses. “Temos que ter condições de competir com qualquer banco. Não dá para ficar deitado em berços esplêndido”, disse o presidente.

O BRB tem colhido resultados substanciais colaborando para a retomada do crescimento da economia no Distrito Federal.

O banco de fomento tem responsabilidade de fazer crescer a geração de emprego e renda, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Paulo Henrique informou que a Codeplan apresentou dados mostrando que a economia do DF está crescendo em velocidade superior à economia brasileira. Ao se cruzar informações do crescimento da economia com o crédito do BRB, o banco aumentou no terceiro trimestre desse ano, contra o terceiro trimestre do ano passado em 100% a liberação de crédito.

O BRB, no ano de 2019, já liberou mais de R$ 3 bilhões em crédito.  A linha de crescimento do crédito no sistema financeiro nacional comparada à linha de crescimento do crédito do BRB, quando foi assumido por Paulo Henrique, fechou o mês de agosto crescendo 8,5% contra 2,7% da média do sistema financeiro nacional. “Ou seja, estamos crescendo três vezes acima da média do sistema financeiro nacional. O BRB de fato vem a ajudar. Quando conseguimos crédito para pessoa física, estimula o consumo, para a pessoa jurídica, estimula o investimento ajuda no desenvolvimento da economia. Esse é o papel do banco público”, relata Paulo Henrique com entusiasmo.

Para a pessoa física, o BRB concedeu no terceiro bimestre do ano R$ 1,2 bilhão de crédito. Houve um aumento de 109% no valor concedido no mesmo período do ano passado. Já no consignado, houve aumento de 186%. Ele explica que uma parte disso foi contabilidade de crédito do servidor que tinha um crédito consignado a uma taxa mais alta em outro banco e que fez o movimento de R$ 300 milhões, desses R$ 735 milhões, aproximadamente, são servidores que trouxeram crédito de outro banco com uma taxa mais alta para uma taxa mais barata do BRB.

No segmento de Pessoa Jurídica (PJ), houve um crescimento de 67%, o que corresponde a R$ 68,1 milhões, mas o crédito parcelado PJ mais que dobrou, crescendo 194% na comparação do terceiro trimestre desse ano com o mesmo período do ano passado.

Enquanto, no crédito imobiliário, foi registrado crescimento de 218%, no crédito rural, 200%. “Estamos crescendo em todas as linhas em velocidade muito superior ao mercado. Não flexibilizamos em nada, nenhum parâmetro de risco. Mudou foco, clareza de meta e compromisso dos empregados. Mataram no peito, assumiram a responsabilidade e estão fazendo essa diferença. Não sou eu que estou fazendo isso aqui”, disse o presidente do BRB.

Importante papel

Ele reiterou que os empregados, em cada uma das agências, entenderam a importância de ter um banco maior, grande, protagonista e que faz a diferença. Está todo mundo feliz, orgulhoso do que está fazendo. “Quem não quer saber que sua empresa está fazendo a diferença, saber que você aumentou duas, três vezes a concessão do crédito?”, indaga.

Também lembrou que o governador Ibaneis Rocha, desde o início do mandato, deixou claro que a estratégia definida era a de regionalização do banco. “É importante que o banco ocupe um espaço no Centro-Oeste de forma mais forte e tem condições de produzir resultados maiores e ao mesmo tempo investir esse resultado em Brasília.”

Hoje, só há oito bancos estaduais no Brasil, sendo  BRB um deles. Esse grupo já chegou a representar cerca de 18% do ativo do sistema financeiro nacional. E hoje representam pouco menos de 2%. Já representaram 22% das agências e hoje representam 4,5%. “Acreditamos que temos uma bela oportunidade pela frente. A inovação, a chegada das fintechs, o esforço do Banco Central e o Conselho Monetário Nacional tem feito para fazerem que bancos menores ocupem espaço”, segundo ele propicia o crescimento do BRB.

Na visão de Paulo Henrique, o cenário favorece o crescimento do BRB por ser menor, com conhecimento local, mas usando tecnologia e podendo avançar no mercado. Em breve, o BRB irá anunciar uma plataforma digital de investimento para concorrer com XP, Rico, por exemplo, o que deve acontecer em meados de novembro.  Já no ínicio do ano que vem for anunciado o banco digital.

Por que patrocinar o Flamengo?

O presidente do BRB explicou o porquê de patrocinar o Flamengo e a Confederação Brasileira de Basquete. Nesta estratégia de regionalização, e na estratégia digital de presença nacional do BRB é preciso ter uma marca divulgada em âmbito nacional. “Ninguém vai abrir uma conta no BRB porque a gente patrocina o cerrado ele vai abrir porque a gente patrocina a seleção brasileira de basquete, o Flamengo, ou outra marca que tenha essa característica”, disse. A ideia é começar a expor o BRB em outros contextos.

No Distrito Federal há 3,2 milhões de habitantes com uma população economicamente ativa de 1,9 milhão. O BRB tem 600 mil que são clientes do banco. Sobram 1,3 milhão.

“Se tirarmos daí que tem restrição cadastral, quem não pode operar com banco, não tem renda irão sobrar 600 a 700 mil que não mantém um banco digital de pé. E outra coisa, banco precisa ter diversificação. É o princípio básico de qualquer atividade bancária. Não posso estar centralizado em um cliente, um produto, um Estado”, ponderou Paulo Henrique.

O presidente do BRB entende que todos os Estados que têm de fato uma instituição financeira eficiente estão cientes do potencial proporcionado e o impacto desse banco na melhora e na qualidade de vida da população. Há um incentivo ao desenvolvimento econômico. “Banco é um instrumento poderoso de geração de desenvolvimento econômico. Banco bem administrado ajuda demais na região em que ele está inserido.”

Cliente moderno

O cliente está mais exigente, isso não há dúvida. E o detalhe não passa despercebido pelo setor de relacionamento do BRB. Paulo Henrique está consciente de que ele não quer ter cinco contas em agências diferentes. A tendência é escolher um banco que ele gosta da experiência como usuário, como entrar na internet e resolver suas demandas e compra qualquer tipo de produto.

“Por isso, ouvimos falar muito do Open Bank. O cliente quer escolher o melhor seguro, independente de ser do BRB ou de outros. Ele quer o melhor financiamento independente de quem está oferecendo. Esse conceito de plataforma que vende produtos de vários bancos é o que irá prevalecer”, avalia Paulo Henrique.

E o BRB, acentua o presidente, já está reposicionado nesse mercado. A corretora do BRB vende vários produtos de várias seguradoras. “Não tem uma seguradora cativa. Temos condições de oferecer a qualquer cliente o melhor produto adequado á realidade dele com melhor preço”.

Outra ferramenta que há três semanas está em operação é o correspondente bancário digital. Trata-se do BXBlue onde se vende consignado na internet. Um cliente do INSS, ou servidor público federal entra nesse site, cota, irão aparecer cinco ou seis bancos e o BRB é um deles. Em duas semanas, três semanas já contratamos 1,5 milhão de operações lá, mais 70 operações da quais só 25 em Brasília. Mas teve contrato em Porto Alegre, em Alagoas, no Maranhão.

Paulo Henrique explica que essa estratégia de nacionalização da atuação digital já começou a acontecer. Irá fortalecer a plataforma digital de investimento, inclusive o lançamento do banco digital.

Entretanto, ele ressalva que “nem tudo são flores”. Foram encontradas algumas dificuldades na implementação do produto. A gente não tinha cartão de crédito Visa Infinit, hoje a gente lançou. Lançamos recentemente o cartão Sou Mais Mulher. Vendeu como água, acabou o plástico, estamos fazendo mais demanda para isso.

O presidente do BRB acrescenta que nesse conceito de banco plataforma, é preciso ser um banco completo. “Se você deixar um espaço e o consumidor precisar um produto e obter em outro lugar ele vai embora, e depois vai querer levar tudo. Todo os outros relacionamentos”, enfatizou.

Atendimento revigorado

A otimização no atendimento foi outro ponto ressaltado pelo presidente do BRB. Ele informou que na comparação dos dados, houve um aumento de disponibilidade do sistema de 80% para 98%. Esse nível é equivalente a qualquer outro grande banco. Em relação ao mobile, a quantidade de funcionalidades que foram adicionadas é importante. Todas as linhas de crédito pré-aprovado estão na primeira tela.

Tudo OK Notícias, quis saber se há planos para como Pessoa Jurídica pagar as contas por meio do aplicado no mobile. O presidente do banco respondeu que será lançado o aplicativo no mobile PJ em mais uns vinte dias. “Na verdade, ele já está em teste. Em outubro a gente solta o mobile PJ, com as mesmas funcionalidades características do mobile atual”, frisou.

Paulo Henrique aproveitou para mencionar que foi lançado, recentemente, o Banknet PJ. O anterior era complexo e o nível de reclamações era elevado. Não se conseguia pagar conta em loja, processar folha de pagamento. Tem um mês e meio que foi lançado e já foram obtidas 20 mil contas, clientes testando e vindo pela funcionalidade e simplicidade que o novo Banknet disponibiliza.

A principal fonte de contas correntes da Pessoa Física, na realidade é a PJ. Ou seja, a conta salário. “Você conquista o empresário, ele traz a folha de pagamento e você termina ampliando a base de clientes. Do ponto de vista de tecnologia estamos estabilizados, com melhoria de sistema”.

O BRB implementou monitoramento por serviço. Paulo Henrique revelou que tem em sua sala todo o acompanhamento, com a TI, todos os sistemas e todos os serviços que estão sendo demandados por cliente. Quando alguém tenta contratar um crédito e dá um erro e o crédito não sai, sabemos se o cliente não tinha o limite aprovado, se entrou no Serasa no dia anterior. A gente sabe.

Em novembro, o BRB vai ser o primeiro banco do Brasil a lançar o crédito imobiliário, sem pedir nenhuma folha de papel. Paulo Henrique explica que no crédito imobiliário qualquer servidor, hoje, no Distrito Federal, que chegar numa agência do banco e for contratar uma operação de crédito imobiliário de alguma construtora que tenha convênio ele não fornece nenhuma documento. “A construtora manda a documentação, não é o cliente que manda mais. Nossa meta é que ainda esse ano nenhum contrato habitacional leve mais do que cinco dias úteis.”

Obras financiadas pelo BRB

O governo vai anunciar em breve um combo de obras que serão financiadas pelo BRB, com resultados dentro da gestão atual. O aumento de produtividade empreendido ao BRB possibilitou essa ação. Aumento de clientes, bem como da presença nas cidades do DF. A participação das agendas estratégica terão mais resultados positivos. Paulo Henrique cita atuação no sistema de bilhetagem, como uma dessa agendas. O sistema será assumido no dia 4 de novembro, além da bilhetagem o cartão material escolar que é outra agenda estratégica.

Uma das frases a se destacar do presidente do BRB  é a que “não adianta ter tamanho e importância se não fizer as coisas direito. Se não só piora”. Ao participar das políticas públicas como um banco nos moldes do BRB, necessita ser de qualidade para não prejudicar a população.

O BRB moderno atende aos pequenos empresários, os médios empresários, os grandes e ao próprio governo. Utilizando o mobile, o Banknet, autoatendimento, no bankfone e nas agências. Por falar em agências, a expectativa é de um aumento do número de agências. Isso porque existem regiões do DF que não são atendidas pelo BRB. Além de em breve, com a nacionalização da atuação do BRB haver a necessidade de ampliação de agencias em outros estados.

O papel do BRB como banco desenvolvimento é primeiro, ser parceiro das empresas, sindicatos patronais procurando construir boas soluções de financiamento e de atendimento das necessidades bancárias dos empresários e dos empregados dessas empresas. “Sempre que fazemos uma oferta de um pacote de valor, que são as condições diferenciadas de negócios, fazemos para empresas e para quem trabalha na empresa atuando com inovação e tecnologia dentro do BioTic, fomentando tecnologia, selecionando startup. Serão investidos até R$ 15 milhões nessas startups.”

Cinco eixos de ação são perseguidos pela direção do BRB. A experiência do usuário; o aumento da eficiência operacional; meio de pagamento; seguridade; de governo; como banco público buscar soluções que estimulem a modernização do governo; foco na habitação, rural e microcrédito e principal agente de políticas públicas do GDF.

O Tudo OK Notícias perguntou  a Paulo Henrique, o que o BRB vem fazendo para atender a demanda de servidores públicos nesse momento de crise, que vivenciam depressão, ou tem que colocar à venda propriedades como lotes e continuam endividados. O programa de superendividados foi lançado e já teve quatro edições. No ano em que foi lançado que teve a maior quantidade de contratos, segundo Paulo Henrique, foram 580 contratos em doze meses.

Segundo ele, com sete meses de programa já há cinco mil contabilizados. Ou seja, a própria quantidade de contratos demonstra que foi uma abordagem diferenciada. “Não chamamos de superendividados e fazemos consulta financeira. A gente passou a ter uma abordagem de consultoria financeira. O cliente vai lá e não simplesmente renegociar a operação de crédito.  O gerente está treinado para fazer uma planilha com ele, entende a realidade dele, ajuda a fazer um orçamento, baixamos todas as taxas de juros, aumentando os prazos”, esmiuçou Paulo Henrique.

No mesmo bojo, foi lançado o BRB Fácil, no qual se dá 90% de desconto. Primeiro é uma ação por volta de R$ 100,00, R$ 200,00, R$ 500,00. “Você pagar com 90% de desconto, passar a régua e ficar habilitado a ter relacionamento de novo bancário, ao crétido é extraordinário”. Inclusive com acompanhamento por dois meses de um gerente. A estratégia é tirar o cliente da situação de dificuldade e torná-lo um investidor.

“Queremos ser reconhecidos como o banco que está junto do cliente em qualquer situação”, resume Paulo Henrique.

Tecnologia para deficientes

Reconhecimento facial, digital e senha cadastrada, nas agências será possível perguntar se teve “um crédito na conta hoje” com  comando desse tipo.

O principal gestor do BRB contou que foi firmado um compromisso com o secretário Iolando de que será colocado nas agência do BRB um sistema que terá o comando de voz para atender portador de necessidades especiais. “Não existe lei que obrigue o atendimento, é um movimento nosso, de dignidade com tratamento diferenciado.”

Fonte: Tudo Ok Noticiais

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