Prevenção é o melhor remédio
O Dia Mundial da Alergia é celebrado nesta segunda-feira (8). Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o objetivo da data é alertar as pessoas sobre a importância do tratamento das alergias, pois, em alguns casos, podem provocar até a morte.
De acordo com a Organização Mundial de Alergia (WAO), cerca de 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia. No Distrito Federal, a última estimativa da Secretaria de Saúde apontou que aproximadamente 1 milhão de pessoas sejam alérgicas.
Segundo a referência técnica distrital (RTD) de Alergia da Secretaria de Saúde, Antônio Matni, a prevenção é o melhor tratamento nesses casos. “Consiste em evitar os agentes desencadeantes, como alimentos, medicamentos, poeira, mofo, substâncias químicas, etc. Isto quando diagnosticado pelo profissional, visto que o processo alérgico é apenas controlado com a terapia medicamentosa e sem previsão de cura”, informa.
“O primeiro atendimento é feito nas unidades básicas de saúde (UBS) mais próximas das residências dos usuários, ressalta o especialista. Os quadros alérgicos persistentes são encaminhados, pelo sistema de regulação, às redes secundárias e terciárias, como os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Materno Infantil de Brasília (Hmib), de Taguatinga (HRT), de Base e da Criança de Brasília (HCB)”, explica.
Somente no Hospital de Base, por exemplo, a média é 240 atendimentos mensais relacionados a alergias, segundo Matni.
INDÍCIOS – Dependendo do órgão atingido, os indícios de alergia podem variar em cada pessoa. O especialista explica que, nas vias respiratórias, que causam as rinites e a asma, o paciente apresenta espirros, coriza, entupimento e coceira.
“O que diferencia esta do resfriado comum é que a rinite é, em geral, persistente, sem febre, sem dores e a coceira no nariz e olhos frequentemente estão presentes. Na asma, o paciente apresenta tosse, falta de ar e chiado no peito”, pontua.
Já na alergia respiratória, as principais causas são os ácaros da poeira doméstica, os fungos e pelos de animais.
Na pele, os medicamentos são a principal causa de urticária, além dos produtos químicos manuseadas por trabalhadores, a maior causa de dermatite de contato. “Lembrando que os alimentos também podem causar urticária, asma e dermatite”, ressalta Matni.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111