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07/05/2024
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Secretaria de Saúde alerta para os riscos do câncer bucal

Foram 14,7 mil novos casos no país em 2019

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado em 29 de agosto, a Secretaria de Saúde aproveita a oportunidade para, mais uma vez, acender o alerta contra os tipos de câncer causados pelo hábito de fumar. Ocorre que a maioria dos tipos de câncer está relacionada ao tabagismo, como o bucal.

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para 2019 apontam 180 novos casos da doença no Distrito Federal. Desse total, 130 acometem pessoas do sexo masculino e 50 do feminino. No Brasil, os números são 14,7 mil notificações de câncer de boca, sendo 11,2 mil em homens e 3,5 mil em mulheres.

O câncer bucal é um tipo de tumor maligno que afeta lábios, gengiva, bochechas, palato (céu da boca), língua (principalmente as bordas), assoalho da boca (região embaixo da língua) e orofaringe.

O Serviço de Estomatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tem a finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade oral e no complexo maxilo-mandibular. Especialista na área, o cirurgião dentista da secretaria, Eliziário César Leitão, informa que 40% das pessoas morrem no país, nos primeiros cinco anos, devido ao estágio muito avançado do tumor.

FATORES DE RISCO – As principais causas do câncer bucal são o consumo de álcool e de tabaco, a exposição solar sem proteção, além do Papilomavírus humano (HPV). Dieta pobre em frutas, legumes e verduras, próteses mal adaptadas, higiene bucal precária e dentes quebrados, que traumatizam a mucosa bucal, também estão relacionados ao desenvolvimento da doença.

A responsável técnica assistencial da Unidade de Odontologia do Hran, Vânia Viterbo, destaca outro grande vilão: o narguilé. “É preciso conscientizar os jovens sobre seus malefícios. O usuário de narguilé deve inalar, em uma sessão, a mesma quantidade de fumaça que um fumante de cigarros inalaria se consumisse 100 ou mais cigarros”, compara.

DIAGNÓSTICO – Como um dos métodos preventivos, o especialista em Estomatologia recomenda o autoexame bucal. “O paciente deve verificar em frente ao espelho e avaliar toda a estrutura da boca, como a bochecha, os dois lados da língua e também o ‘assoalho de boca’, além de todas as estruturas da cavidade oral”, explica Eliziário, que também atua como membro do Grupo de Controle do Câncer e Tabagismo da Secretaria de Saúde do DF.

Os principais sinais que devem ser observados são:

  • Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo;
  • Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas;
  • Nódulos (caroços) no pescoço
  • Rouquidão persistente.

A incidência de câncer bucal é elevada devido à descoberta tardia dos sintomas. “Muitas pessoas ainda vinculam essa doença ao médico. Cabe informar que o diagnóstico também pode ser feito pelos odontólogos, a partir do exame clínico (visual)”, afirma Eliziário.

No estágio inicial, não há presença de dor. “Por outro lado, nas fases intermediária e avançada observa-se dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço)”, acrescenta o especialista. O câncer bucal pode levar à perda óssea, o que provoca a mobilidade dos dentes, bem como afetar a língua e a mandíbula.

ACESSO – A porta de entrada para a consulta em Estomatologia é a Unidade Básica de Saúde (UBS). “É onde o paciente será encaminhado para o Centro de Especialidade Odontológica (CEO) de referência da sua região, pelo Sistema de Regulação (Sisreg)”, complementa o gerente de Serviços de Odontologia da pasta, Maurício Basso.

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111

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