ANP – Agência Nacional do Petróleo afronta à justiça para impedir venda direta

Publicado em: 22/04/2019 19:371 Min. de Leitura

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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ignora sentenças judiciais, desdenha do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Ministério da Justiça) e manda às favas até mesmo as conclusões dos seus próprios grupos de trabalho, todos determinando a liberação da venda direta de etanol aos postos de combustíveis. A medida tornaria o álcool hidratado mais barato para o consumidor, que ficaria livre do custo dos distribuidores, que atuam no mercado como atravessadores.

Cartório Bilionário

A resolução nº 43/09 da ANP tornou exclusiva a venda de combustíveis pelos distribuidores. Nascia o cartório bilionário dos atravessadores.

Dez anos de exploração

Desde 2009, produtores de etanol lutam contra a resolução do governo petista que os impede de vender diretamente aos postos.

Fazendo de conta

A ANP chega a recomendar a venda direta em seus grupos de trabalho, mas não faz nada. Atravessadores, penhorados, agradecem.

Consumidor prejudicado

A demora da ANP em liberar a venda direta concentra ainda mais o mercado e faz do combustível brasileiro dos mais caros do mundo.

Fonte: Diário do Poder

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    Um Comentário

    1. José Cláudio de Oliveria Filho 23 de abril de 2019 em 15:49 PM - Responder

      Meu caro, existe um erro na sua informação. A ANP não impões a venda de Etanol por parte das Distribuidoras. Está determinação já é adotada desde 1980 quando existia o CNP e de lá para cá, tem sido assim. O grande problema de liberar a revenda direta por parte das Usinas e o acompanhamento da qualidade do combustível fornecido pela usina ao posto. E ainda tem o problema fiscal (tributário). E os órgãos da SEFAZ não tem estrutura suficiente para acompanhar esta demanda toda. Mesmo como está hoje, existem problemas de sonegação e problemas de qualidade dos produtos comercializados. Se fosse fácil assim, já estaria em vigor. O problema é o que vem depois e com certeza haverá reclamações futuras e ainda de que os órgãos fiscalizadores não controlam os agentes econômicos. E vc. acha que com a liberação da venda por parte das Usinas, haveria redução dos preços. É um ledo engano, pode até acontecer no começo, mas lá para frente vão enfiar a mão no bolso do consumidor. E assim tem sido, desde quando houve a liberação dos preços dos combustíveis em 2001, acreditando que dai para frente seria a grande tacada do mercado com a existência de competição entre os postos na pratica dos preços. E deu no que deu.

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