Indicações políticas diminuíram, mas ainda representam boa parte das diretorias dos órgãos reguladores
A ideia de criar agências reguladoras foi pelo ralo, nos Governos do PT, quando lobistas e políticos passaram a indicar seus representantes para direção nas agências.
Hoje, a frase “raposa tomando conta do galinheiro” ganhou significado ao menos em 20% das agências.
É o que impede, por exemplo, a venda direta de etanol aos postos, é o que cria mentiras para justificar cobrança de bagagem em aviões ou torna os planos de saúde no Brasil os mais caros do mundo.
As empresas é que ditam decisões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O auge do “aparelhamento” se deu quando uma empresa de “assessoria” a planos de saúde indicou um diretor da ANS, que regula o setor.
Levantamento do Sinagências revelou que, entre 2010 e 2018, 55% dos diretores eram indicados políticas. Esse quadro mudou.
Apenas 13% dos diretores no período estudado eram servidores de carreira das agências reguladoras. Esse número já subiu para 40%.
Além dos 40% de servidores das agências, outros 26,6% são servidores de outros órgãos. Somados, perfazem o dobro do observado na era PT.
Fonte: Diário do Poder