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06/11/2024
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Alexandre de Moraes volta a se reunir com Ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira

A sugestão vinha sendo feita pelas Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral, mas técnicos do TSE a consideravam uma hipótese inviável. Na reunião, segundo a Corte, as áreas técnicas defenderam a importância da manutenção da realização do teste, que ocorre desde 2002, como mecanismo eficaz de auditoria das eleições.

TSE e Defesa devem apresentar a possibilidade de um projeto piloto que utilizará a biometria de eleitores reais para o chamado teste de integridade nas urnas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, se reuniram pela segunda vez desde que Moraes tomou posse no comando da Corte Eleitoral. O encontro entre eles aconteceu na manhã desta quarta-feira (31).

Além dos dois, também participaram da reunião desta quarta o secretário de Tecnologia do TSE, Júlio Valente; o coronel Marcelo Nogueira de Souza, o general Rodrigo Vergara e o secretário geral do TSE, José Levi. De acordo com o TSE, o coronel Nogueira de Souza fez parte da comissão de técnicos das Forças Armadas que inspecionou os códigos-fontes das urnas no início do mês.

A primeira reunião entre Moraes e o ministro da Defesa aconteceu no último dia 23 de agosto. Naquele mesmo dia, além do encontro com Nogueira, Moraes também recebeu representantes da Polícia Federal e, na sequência, membros do movimento chamado Pacto pela Democracia.

Sobre a Reunião

De acordo com o TSE, as áreas técnicas da Corte Eleitoral e da Defesa devem apresentar, em conjunto, “a possibilidade de um projeto piloto” que utilizará a biometria de eleitores reais para o chamado teste de integridade nas urnas eletrônicas, que consiste na realização de uma votação paralela à oficial como forma de comprovar que o voto digitado é o mesmo que será contado.

A sugestão vinha sendo feita pelas Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral, mas técnicos do TSE a consideravam uma hipótese inviável. Na reunião, segundo a Corte, as áreas técnicas defenderam a importância da manutenção da realização do teste, que ocorre desde 2002, como mecanismo eficaz de auditoria das eleições.

A Corte destacou que, no encontro, também “foi reafirmado que haverá a divulgação de todos os BUs (Boletins de Urna) pelo TSE, possibilitando a conferência e totalização dos resultados eleitorais pelos partidos políticos e entidades independentes”.

Fonte: Correio Braziliense

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