A tramitação a jato da PEC Fura-teto envolveu muita negociação entre o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União/AP), e a Transição. Os petistas desconfiavam que Alcolumbre atrasaria a votação do texto.
Na conversa de defunto que quer reza, o político do Amapá confessou a vontade de voltar a presidir o Senado com apoio do PT. Na prática, ele passaria a perna no aliado Rodrigo Pacheco (PSD), que ajudou a eleger. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Rodrigo Pacheco, que busca a reeleição, também foi procurado. Seria a dobradinha de apoio Alcolumbre / Pacheco e depois Pacheco / Alcolumbre.
O movimento não caiu bem entre Tereza Cristina (PP/MS), o clã Renan Calheiros (MDB/AL) e Rogério Marinho (PL/RN). Todos de olho na vaga.
O PT desconfia de Alcolumbre e Pacheco. Conhece o histórico da dupla jogando bola nas costas de Bolsonaro, apesar da ajuda que receberam.
Fonte: Diário do Poder