O senador Marcos do Val (Podemos/ES) anunciou na quarta-feira (21) que tirou licença médica após sofrer um mal-estar na noite do dia (20). De acordo com a assessoria do congressista, ele foi aconselhado pelos médicos a se afastar das atividades parlamentares.
Com isso, a vaga do senador na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de vandalismo ocorridos nas Sedes dos Três Poderes em Brasília, no 8 de Janeiro, vai ficar com o senador Marcos Rogério (PL/RO).
A escolha de Rogério na Comissão foi estabelecida por Marcos do Val como condição para se afastar das atividades parlamentares. O senador destacou que mesmo Marcos Rogério não sendo do Podemos, vai ficar com a vaga na CPMI “pela sua defesa dos ideais conservadores e do Brasil”. A assessoria de Do Val esclareceu em nota que o gabinete do senador “continuará aberto e funcionando normalmente”.
Veja a nota completa divulgada abaixo:
Comunicado à imprensa e aos Capixabas
Na noite da terça-feira, 20 de Junho, o senador Marcos do Val teve um mal-estar em seu gabinete e foi atendido pelo serviço médico do Senado Federal. Na ocasião, foi aconselhado pela junta médica a licenciar-se imediatamente das suas atividades parlamentares e cuidar de sua saúde. Enquanto o senador estiver licenciado o seu gabinete continuará aberto e funcionando normalmente.
A sua atuação combativa na CPMI dos atos de 8 de janeiro também não será comprometida, pois a condição estabelecida pelo senador Marcos do Val para licenciar-se foi ser substituído como titular pelo ilustre senador Marcos Rogério (PL/RO), que mesmo não sendo do seu Partido que é detentor da vaga na CPMI, é conhecido pela sua defesa dos ideais conservadores e do Brasil. O senador Marcos do Val não tem dúvidas de que a atuação do senador Marcos Rogério dará continuidade ao trabalho ferrenho que realizou para que a CPMI fosse, enfim, instalada.
O senador Marcos do Val buscará restabelecer a sua saúde o mais breve possível, para então voltar às suas atividades parlamentares com ânimo e combatividade renovados.
Fonte: Diário do Poder