As manifestações previstas para a terça-feira (7) não terão a dimensão que teme a oposição, mas devem confirmar que o presidente Jair Bolsonaro disputa o cetro de líder mais popular do País. Poderia ser dito o mesmo do ex-presidente Lula, caso o petista ousasse comprovar nas ruas os caminhões de popularidade que as pesquisas lhe atribuem, sem medo de ser vaiado e hostilizado. Ao contrário, Lula prefere a moita. Até para ir à praia, como ocorreu no Ceará, precisa de proteção policial.
Questão é eleitoral
Enquanto apontavam riscos até à democracia, Bolsonaro estava mais preocupado em mobilizar apoiadores a saírem às ruas nesta terça-feira.
Mordendo a isca
Os bolsonaristas adoraram a reação do Ministro Alexandre de Moraes, expondo-se ao mandar prender até quem fala mal dele em mesa de bar.
Fala motivacional
No Planalto, a alegação é que, ao dizer que o dia 7 teria o significado de “ultimato”, Bolsonaro não ameaçava o STF, tentava motivar apoiadores.
Contra cleptomaníacos
Se foi útil à mobilização, o discurso de Bolsonaro afastou eleitores que o apoiavam como forma de impedir a volta do lulopetismo cleptomaníaco.
Brasil já aplicou 140 milhões de doses contra Covid
O Brasil superou no feriadão de independência a marca de 140 milhões de vacinados contra covid, incluindo primeiras doses e quem recebeu imunizante de dose única. Isso equivale a cerca de 89% da população adulta brasileira e público alvo do Plano Nacional de Imunização (PNI). O sucesso do programa levou o Brasil à registrar a menor média de mortes desde dezembro e a menor de casos desde antes da campanha eleitoral.
Entre os líderes
Na população total, o Brasil já vacinou 66,6%, mais que EUA (61,5%), União Europeia (65%) e cada vez mais perto do Reino Unido (70,7%).
Os líderes
São Paulo (74,2%), Rio Grande do Sul (67,3%), Santa Catarina (65,9%), Paraná (65,7%) e DF (65,6%) são os que mais vacinaram no Brasil.
Retardatários
Apenas os Estados do Amapá, do senador Randolfe Rodrigues (REDE), Pará e Roraima ainda não vacinaram pelo menos metade da população.
Economia agradece
Desde o fim de semana, restaurantes, hotéis e shoppings de Brasília estão “bombando”, com a chegada à cidade de milhares de pessoas atraídas pelas manifestações de apoio a Bolsonaro, neste 7 de setembro.
Melancia no pescoço
A fiscalização da Anvisa “comeu mosca” já no aeroporto, e teve três dias para viabilizar a deportação dos quatro jogadores argentinos irregulares, mas fez isso com a bola rolando, com transmissão internacional na TV.
Papagaiada
Não por acaso, o fiscal da Anvisa que invadiu o gramado, interrompendo o jogo Brasil x Argentina, vestia um colete com a inscrição em inglês “health authority” (“autoridade de saúde”), para se apresentar ao mundo.
Garrafinha à mão
Quem sair às ruas em Brasília, nesta terça, terá de levar ao menos uma garrafinha d’água ou passará mal. A umidade do ar chegou ontem a 12%, bem mais baixa que a média histórica do deserto do Saara.
Pernas curtas
Enquanto ativistas brasileiros da área de Direitos Humanos na ONU, em Genebra, só divulgam mentiras sobre o Brasil, na OMS o diretor-geral Tedros Adhanom é só elogios sobre a vacinação brasileira.
Melhora inegável
As quedas constantes de casos e mortes por covid desde abril fizeram o Brasil despencar também no ranking semanal do Worldometer. O País aparece em 46º nas mortes proporcionais à população e 102º nos casos.
Quem trabalha?
No Congresso, o feriadão da Independência começou na sexta (3) e no Judiciário o “enforcamento” da segunda (6) foi generalizado, incluindo os tribunais superiores e regionais.
Checagem independente
A ferramenta independente de acompanhamento vacinabrasil.org, registra que o Brasil tem mais de 251 milhões de doses de vacinas disponíveis, das quais aplicou cerca de 203 milhões.
Pensando bem…
…já que não tem estádio lotado, o Brasil devia jogar contra a Argentina onde está mais habituado: em Londres.
Fonte: Diário do Poder