Marcos Rogério mostrou documento do governo de Renan Filho recomendando o uso de cloroquina
Durante o interrogatório da secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, na CPI da Pandemia no Senado, o senador Marcos Rogério (DEM/RO) voltou a afirmar que o governo de Alagoas mantém o uso de cloroquina em seu protocolo de tratamento de pacientes com Covid 19, no estado comandado por Renan Filho (MDB), herdeiro político do relator da comissão parlamentar, senador Renan Calheiros (MDB/AL).
Exibindo a Portaria SESAU Nº. 5.518, de 25 de junho de 2020, o senador mostrou que a página 2 do documento da pasta da Saúde de Alagoas apresenta todo o desenvolvimento da doença e recomenda o uso dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina.
“Tem havido um debate muito grande na CPI sobre o uso da cloroquina e tratamento precoce. Considerando a demonização na CPI, resolvi fazer um levantamento, envolvendo justamente as unidades da federação que são responsáveis por atender os pacientes. Fiz isso principalmente depois que o vídeo que divulguei na CPI gerou muita reação, um negacionismo muito grande, como se a prática de alguns governadores fossem somente de março ou abril de 2020″, disse o senador.
Marcos Rogério lembrou que, em matéria divulgada na última quinta-feira (20) pelo site de notícias G1, o governo de Alagoas, através de sua pasta da saúde, confirmou que está vigente o protocolo que indica a cloroquina no tratamento de pacientes da Covid 19. Na matéria, a secretaria estadual explica que “o uso é liberado para pacientes hospitalizados, desde que haja prescrição médica”.
“Dito isso, volto a questionar. O problema é a indicação de cloroquina para tratamento da Covid, ou as declarações favoráveis por parte do presidente Jair Bolsonaro? Muitos estados usam o medicamento como protocolo, mas apenas o presidente é perseguido por isso!”, criticou Marcos Rogério.
O Diário do Poder não obteve resposta ao questionamento enviado à assessoria do governo de Alagoas sobre a manutenção do protocolo para tratamento da covid-19 no estado.
Fonte: Diário do Poder