Apesar dos dados positivos, Vigilância Ambiental segue com ações preventivas
O índice de infestação predial pelo Aedes aegypt, no Distrito Federal, alcançou 0,2%, percentual considerado satisfatório. O dado está no último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), produzido trimestralmente pela Secretaria de Saúde.
A metodologia permite o conhecimento, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
“O levantamento serve para nortear nossas ações. Mas o fato de estarmos com índice satisfatório não significa que estamos de braços cruzados. Estamos atuando com visitas domiciliares em todas as regiões administrativas, distribuindo informativos e naquelas cidades em que houve um índice acima de 1% vamos fazer a aplicação de larvicidas”, explica o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar de Souza.
Apenas três cidades do DF apresentaram índice acima de 1%, considerada situação de alerta: Park Way (1,2%), Granja do Torto (1,6%) e Lago Sul (1,1%). “Por precaução e prevenção, entramos com ações de manejo nessas regiões. Vamos aplicar, a partir da semana que vem, um larvicida em pó, e atuar junto às administrações regionais para a retirada de inservíveis nas áreas públicas”, conta o diretor.
Ele ressalta que, mesmo em estado de alerta, esses índices são insuficientes para desencadear um processo com casos de dengue. A maioria das regiões administrativas apresentou índice zero de infestação.
Ficaram entre 0,2% e 0,7% as cidades de Riacho Fundo I, Ceilândia, Asa Norte, Lago Norte, Varjão, Vila Planalto, Paranoá, Arapoangas, Recanto das Emas, Samambaia Sul, São Sebastião II, Jardim Botânico, Sobradinho I e II, Asa Sul, Sudoeste, Taguatinga Sul, e as quadras da QNJ e QNL, também em Taguatinga.
INFORMAÇÕES – Em todo o Distrito Federal, foram visitados 26.367 imóveis para a confecção do LIRAa. Os resultados obtidos permitem à população conhecer quais os tipos de depósitos que representam maior probabilidade de servirem como criadouros para o mosquito.
O documento é, também, uma importante fonte de informação para a mobilização social. Busca sensibilizar e direcionar o olhar da população para os problemas identificados na sua área, a fim de que sejam adotadas medidas de prevenção das doenças transmitidas por este vetor.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111