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26/11/2024
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Outono e inverno favorecem adoecimento por infecções virais e alergias respiratórias

Controle pode ser feito com vacinação e mudança de hábitos

Dias quentes e noites frias. O clima do outono pode até ser agradável, mas uma coisa é certa: é tempo de infecções virais, que podem complicar com doenças bacterianas como amigdalites, sinusites, otites e pneumonias. Para quem já tem problemas alérgicos, a situação pode piorar.

“As infecções virais e bacterianas podem precipitar crises de asma e piorar a rinite alérgica. Além disso, os ácaros, principal fator desencadeante de alergias, triplicam a sua proliferação no outono e também no inverno, que chega em 21 de junho”, explica a especialista em alergia e imunologia, Marta Gudacci.

A maior preocupação deve ser com crianças e idosos, que podem ter maior frequência e gravidade de doenças respiratórias e desidratação. Os familiares devem ficar atentos em caso de febre persistente, prostração, falta de ar, dor no peito e tosse, e procurar logo uma unidade básica de saúde. Segundo Marta Guidacci, a pessoa nunca deve se automedicar.

Lábios ou extremidades roxas, diarreias e/ou vômitos, dores no corpo e dor de cabeça, além de dificuldade para urina, desidratação, sangramentos, perda de consciência, inchaço na língua ou outros sinais e sintomas de gravidade. A recomendação é que se procure, imediatamente, o pronto-socorro.

MINIMIZAR EFEITOS – Muitas vezes, não é possível evitar as infecções e alergias, mas dá para minimizar os efeitos. Segundo Guidacci, a atualização do cartão de vacinas é uma aliada, dando atenção à vacina da gripe. Até 31 de maio ainda é possível aproveitar a campanha de imunização contra o vírus influenza.

“Devemos redobrar os cuidados com alimentação e hidratação. Portanto, recomenda-se ter alimentação saudável, rica em frutas e verduras, ingerir bastante líquidos como água, água de coco, chás e sucos naturais, hidratar a pele com cremes, evitar banhos quentes e demorados e uso excessivo de sabonetes ou buchas, estar bem agasalhado, evitar aglomerações em ambientes fechados e fazer o controle ambiental, principalmente se o paciente for alérgico”, enumera a alergista.​

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111

Redação
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