Descontraídos, usuários e profissionais de saúde participaram da atividade
Os participantes do segundo dia da 10ª Conferência Distrital de Saúde, que esperavam “apenas” debates sobre a rede pública de saúde, foram positivamente surpreendidos, nesta quinta-feira (6), com as atividades proporcionadas pelo Instituto Brasileiro de Capoterapia.
Ao som de cantigas nordestinas e do berimbau, trazido pelo capoterapeuta Gilvan Andrade, usuários e profissionais da rede se movimentaram com os exercícios ritmados, utilizados na prática integrativa, que usa o elemento da capoeira adaptada. Nela, os praticantes, coordenados pelo instrutor, praticam atividades físicas de forma leve e descontraída.
Ao comando do mestre Gilvan, pessoas de todas as idades levantavam e abaixavam as mãos, arriscavam uma remexida nos quadris e, quando solicitado, abraçavam a pessoa ao lado. Tudo para animar o público. “Abraçar é um remédio natural, sem efeito colateral e totalmente retornável”, brincou o capoterapeuta.
INCLUSÃO – Para ele, a conferência é uma oportunidade de mostrar mais sobre a importância dessa prática integrativa, que ajuda desde jovens a idosos sem o hábito da atividade física ou esportiva. “Também estou aqui para defender a inclusão da capoterapia em todas as unidades de saúde do Distrito Federal. Hoje, já atendemos em torno de 600 pessoas por aqui, e cerca de 50 mil em todo o Brasil”, conta.
Uma das beneficiadas pela atividade é a aposentada Maria Cleonice Valença, 84 anos, que, há três anos, faz a prática. Ao ir ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Taguatinga, ela se inscreveu na atividade.
“Eu sentia muita dor nos meus ossos. Depois da capoterapia, a dor sumiu. Até o cálcio que eu tomava não preciso mais. Além das músicas e gestos que fazemos, também tem os amigos que fiz. Em uma semana, já virei amiga de todos. Saí da depressão e da dor que sentia graças à capoterapia”, relata.
BENEFÍCIOS – A prática gera aumento da produção de endorfina (conhecido como o hormônio do bem-estar), melhora a flexibilidade e o alongamento da musculatura, e traz agilidade ao praticante. Também gera uma melhora da performance cardiorrespiratória, desenvolve a musculatura cardíaca e aumenta a capacidade pulmonar. Ou seja, gera uma maior resistência aeróbica no praticante.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111