Após a pesquisa do IPEC (ex-IBOPE) da noite de sábado, dia 1º, véspera da eleição, apontando sua derrota por 11 pontos, Rogério Marinho (PL/RN) varou a madrugada ligando a apoiadores em mais de 60 municípios, até quase o amanhecer, tentando mantê-los motivados. Horas depois, a pesquisa seria desmoralizada pelos votos: Ele foi eleito senador com 11 pontos à frente. O “erro” suspeitíssimo do IPEC de 22 pontos explica a determinação da Câmara de punir e banir pesquisas mentirosas.
Fraude ou incapacidade
Vítima de pesquisas que exageraram no “erro”, o senador eleito Rogério Marinho desconfia de duas hipóteses: fraude ou incompetência.
Venda de resultados
O caso de Rogério Marinho indicia um escândalo, mas não é único. Na Câmara, suspeita-se até de venda de resultados pelos pesquiseiros.
O caso de São Paulo
Em SP, o “consócio” (Datafolha, IPEC, Quaest e etc…) também errou feio, apontando folgada vitória para o PT. Deu o contrário, como no RN.
Chupa, Ipec
Iniciativas contra pesquisas mentirosas têm agora em Rogério Marinho um aliado eleito com 708,3 mil votos potiguares, 41,8% do total.
‘Pesquisa Nacional’ tem números difíceis de acreditar
A leitura atenta da “pesquisa nacional” que o Ipespe divulgou nesta terça (18), com 1.100 entrevistas, indica que apenas 4 eleitores foram ouvidos no Acre e outros 12 em Sergipe, por exemplo. Os números estão embutidos no percentual de entrevistas para cada região, apontados pela empresa. Feitas as contas, se três acreanos optaram por Lula, o petista somaria “75%” no Estado. Além disso, 34,7 milhões de eleitores paulistas foram representados na pesquisa por apenas 246 entrevistados.
Uai, sô
Minas Gerais tem 853 municípios e quase 16,3 milhões de eleitores, mas o percentual de entrevistas do Ipespe no Estado sugere apenas 115 eleitores.
Pouco
Em Alagoas, com eleitorado superior a 2,3 milhões de brasileiros, 16 pessoas representam a intenção de voto para presidente.
Amostra
Os nove estados do Nordeste foram representados por 297 pessoas. O Centro-Oeste, com 11,5 milhões de eleitores, teve 77 entrevistas.
Espertalhões
Transportar eleitores é crime, mas surgiu no PT a ideia esperta de faturar eleitoralmente o transporte “gratuito” no dia da eleição, e ainda conseguir que o Estado autorize isso, por decisão de ministro do STF.
Como na Inquisição
Ao criticar a suspensão da liberdade de expressão e outras violações, o jurista Jackson di Domenico diz que isso só foi visto na Inquisição. O país “vive práticas semelhantes às da Inquisição e de países ditatoriais”, diz.
Valeu a pena
Muitos consideraram o “dá um google” do presidente Jair Messias Bolsonaro no debate da Band para comparar desmatamento no governo Lula como jogada de mestre, e foi. Monitoramento da Tunad revelou alta de 294.000% nas buscas.
Não sabem legislar
Ao legislar, criando o crime de mentir, o TSE se vê aprisionado pelo monstro que inventou. A corte já recebeu mais de 22 mil denúncias de “fake news”. São 185 por dia, 27 distribuídas para cada ministro.
É só perguntar
O foco do próximo presidente da República, seja quem for, deve ser no setor de transportes, segundo a indústria (CNI), onde 73% apontaram as dificuldades de logística como o maior gargalo para o crescimento.
Vergonha
Eleições são tempos de confrontos sempre acalorados e atacar a família de um candidato não é novidade para os adversários, mas até estes se recusam a envolver crianças, como fez coleguinha militante.
Pensando bem
O ataque a Tarcísio foi um sucesso, tirou-se ao menos um bandido das ruas e recuperou-se uma moto, provavelmente, roubada.
Fonte: Diário do Poder