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22/11/2024
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“Depende mais da população do que de mim”, diz Ibaneis sobre reeleição

“Então, se eu estiver no ano que vem mal avaliado, eu arrumo minhas coisas e volto com o escritório de advocacia, porque eu tenho o que fazer. Eu não estou sem ter o que fazer, eu tenho as minhas coisas pra cuidar. Agora, eu tenho convicção de que trabalhando da forma como nós estamos trabalhando, com seriedade, buscando resultado, vamos para a reeleição”, reafirmou.

Por Caio Barbieri

Durante entrevista à Rádio Metrópoles, governador também descartou saída do MDB e disse que o projeto dele é no Distrito Federal

O Governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou na manhã deste domingo (9/5) que “tem vontade” de concorrer à reeleição ao Governo do Distrito Federal (GDF). Durante entrevista exclusiva à Rádio Metrópoles, o titular do Palácio do Buriti disse acreditar que as novas entregas previstas para os próximos meses, como lançamento e inauguração de obras reivindicadas há anos, impulsionará a aprovação da população, o que poderá resultar na renovação do mandato.

“Eu tenho, sim, vontade de ir à reeleição. Agora, isso depende muito mais da população do que de mim. Eu não vou cair na besteira, e eu deixo isso bem claro, daquilo como fizeram os meus dois antecessores. Você mal avaliado pela população como os meus dois antecessores, tanto o Agnelo Queiroz, PT quanto o Rodrigo Rollemberg do PSB, insistir numa reeleição é querer meter a cara na parede”, disse.

Segundo o emedebista, caso não alcance o reconhecimento da maioria da população pelo trabalho que tem realizado no comando do Executivo local, voltará a advogar no escritório pessoal.

“Então, se eu estiver no ano que vem mal avaliado, eu arrumo minhas coisas e volto com o escritório de advocacia, porque eu tenho o que fazer. Eu não estou sem ter o que fazer, eu tenho as minhas coisas pra cuidar. Agora, eu tenho convicção de que trabalhando da forma como nós estamos trabalhando, com seriedade, buscando resultado, vamos para a reeleição”, reafirmou.

Durante a conversa, Ibaneis descartou as sondagens de que, por exemplo, poderia concorrer a uma vaga no Senado Federal e de integrar alguma chapa presidencial, como cabeça ou como candidato a vice.

“Eu não tenho nem veia parlamentar, eu sou mais executivo, eu gosto de de ter a caneta na mão e fazer as coisas acontecerem, com todo respeito aos senadores… Agora, o meu projeto político está no Distrito Federal, você pode ter certeza disso. Para sair daqui, teria que ser uma proposta muito bem formulada, dentro de um projeto que fosse ajudar a população do Distrito Federal. Mas, o meu projeto hoje é o Distrito Federal”, disse.

Permanência no MDB

O governador do DF também reafirmou que pretende continuar filiado ao MDB, embora haja especulação sobre uma possível mudança de sigla partidária para disputar as eleições do ano que vem.

“Eu tenho um carinho muito grande pelo MDB. E eu acho que o MDB também tem um carinho grande por mim, seja ele, seja a executiva nacional, seja os grandes líderes do partido, como é o caso do Sarney e outros, como o ex-presidente Michel Temer, nós temos um diálogo quase que constante, tratando de pautas como essa… Então, eu tenho uma paixão pelo partido e não sairia do MDB”.

O titular do Palácio do Buriti defendeu que os maiores partidos do Congresso Nacional, em termos de integrantes de bancadas, lancem candidatura própria ao Palácio do Planalto.

“O que diz respeito a essas questões nacionais, o cenário está muito ainda entre os bares, digamos assim. Nós temos o presidente Bolsonaro, que é candidatíssimo à reeleição, e nós temos a possibilidade do ex-presidente Lula, que está se colocando também como candidato. Então, espero, sinceramente, até discuti isso numa reunião da executiva, é que o MDB tenha um candidato. O partido do tamanho do MDB, com a história que o MDB tem, não pode deixar de ter um candidato, não pode deixar de participar de uma eleição”.

“Entendo que grandes partidos têm que concorrer às eleições presidenciais, para colocar as suas ideias. Você imagina, por exemplo, um partido do tamanho do PP, um partido tamanho do PSL, são partidos que têm bancadas expressivas na Câmara Federal. Como um partido desse não vai ter um candidato? Ele corre o risco, inclusive no cenário se ele não tiver. Então, a discussão que eu coloco é essa. Quando chegar no segundo turno, cada um, você pode escolher o seu projeto”, finalizou.

Ibaneis Rocha foi o convidado da estreia do programa Domingão da Metrópoles, comandado por Sandro Gianelli e teve participação de integrantes da emissora, além do repórter Carlos Carone, do Portal Metrópoles.

Fonte: Metrópoles

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