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16/05/2024
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Presidente da COP28 pede a todos os países que adotem ‘Compromisso Global de Resfriamento’ antes da COP28

“Esse compromisso visa melhorar a eficiência energética e aumentar o acesso ao resfriamento sustentável. Ele está ganhando força com mais de 20 apoiadores iniciais incluindo a Índia e a Dinamarca. Mas ainda há muito a ser feito. Convido todos os países a aderirem ao Compromisso Global de Resfriamento na preparação para a COP28”, arrematou Al Jaber.

Ao discursar durante a 14ª Reunião Ministerial de Energia Limpa, juntamente com a Reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20, Dr. Sultan bin Ahmed Al Jaber, ministro da Indústria e Tecnologia Avançada e presidente Designado da COP28, pediu aos países que adotem o Compromisso Global de Resfriamento, uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Presidência da COP28, anunciada no início do ano.

Dr. Al Jaber agradeceu a Dan Jergensen, ministro da Dinamarca, e ao Dr. Jitendra Singh, ministro da Ciência e Tecnologia da Índia, pelo compromisso de serem ‘Cool Champions’ e incentivou os países a se unirem e aderirem ao compromisso.

Em estreita colaboração com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês) e a Sustainable Energy for All (SEforAll), o compromisso tem como objetivo expandir o resfriamento para proteger as comunidades mais vulneráveis, especialmente no sul global, nos Pequenos Estados Insulares e nos Países Menos Desenvolvidos, contra o calor extremo, manter os alimentos frescos e as vacinas seguras.

No início de julho, o presidente designado da COP28 anunciou sua abordagem e seu plano para a conferência com base em uma resposta ambiciosa ao Levantamento global e em quatro pilares: Acelerar a transição energética, consertar o financiamento climático, concentrar-se nas pessoas, nas vidas e nos meios de subsistência e apoiar tudo com total inclusão.

A iniciativa oferece incentivos aos governos e a todas as partes interessadas para que atuem no resfriamento sustentável em cinco áreas: soluções baseadas na natureza, aparelhos super eficientes, cadeias de frio de alimentos e vacinas, resfriamento distrital e planos de ações nacionais de resfriamento.

Em suas observações, Al Jaber reiterou seu empenho com o Compromisso, dizendo: “Não podemos expandir o resfriamento em uma base de negócios como de costume. Sem uma forte ação política, as emissões do setor aumentarão entre 7% e 10% a partir de hoje. Para resolver esse dilema, precisamos de uma transição rápida para o resfriamento com eficiência energética e favorável ao clima.”

O ministro ressaltou que o dilema do resfriamento pode proporcionar acesso ao resfriamento para aqueles que precisam dele sem prejudicar a transição energética. Al Jaber destacou a situação dos Estados mais vulneráveis e o resfriamento como uma questão de justiça climática. “Alimentos e medicamentos dependem do resfriamento. É um tópico de importância fundamental para a mitigação e adaptação climática”, declarou.

O ministro emirático acrescentou ainda que o resfriamento também é uma questão de justiça climática com o calor afetando desproporcionalmente as comunidades e famílias de baixa renda. “Em um mundo em aquecimento, o resfriamento sustentável é fundamental para reduzir as emissões de GEE, proteger contra o estresse térmico, aumentar a produtividade, reduzir a perda de alimentos e melhorar o acesso à saúde”, completou.

Al Jaber concluiu destacando que o mundo tem uma oportunidade única de oferecer uma resposta coletiva e significativa ao desafio do resfriamento por meio do compromisso global. “Esse compromisso visa melhorar a eficiência energética e aumentar o acesso ao resfriamento sustentável. Ele está ganhando força com mais de 20 apoiadores iniciais incluindo a Índia e a Dinamarca. Mas ainda há muito a ser feito. Convido todos os países a aderirem ao Compromisso Global de Resfriamento na preparação para a COP28”, arrematou Al Jaber.

Fonte: WAM Emirados

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